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Após decisão da Justiça, 30% dos grevistas da Suframa retomam atividades

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16/06/2015

Parte dos funcionários da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) retomou as atividades de liberação de mercadorias na manhã desta terça-feira (15), após a derrubada da liminar que assegurava o funcionamento da autarquia por meio dos servidores da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).

De acordo com o presidente do Sindicato de Servidores da Suframa (Sindframa), Anderson Belchior, 30% das atividades foram retomadas e a greve volta a sua situação inicial. O pedido, que foi deferido pelo juiz federal Rafael Leite Paulo, reconsiderou a liminar concedida pelo juiz Ricardo Sales.

O mandado de segurança, assinado no dia 5 de junho, atendia ao pedido Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam). De acordo com a entidade, os prejuízos gerados pela greve podem chegar a R$ 300 milhões por dia. A decisão liminar foi concedida no último dia 12 e o pedido do MPF foi protocolizado no mesmo dia.

Além da derrubada da liminar, o juiz Rafael Leite Paulo fixou em dez dias o tempo médio em que as mercadorias produzidas no Polo Industrial devem ser liberadas, e a multa pela não liberação pode chegar a R$ 10 mil para a Suframa por dia em que não houver atendimento.

Belchior afirmou que mesmo após a liminar ter sido concedida, alguns funcionários ainda estavam ajudando no desembaraço de mercadorias, uma vez que a Sefaz não tem capacidade técnica e nem competência legal para realizar as atribuições da autarquia.

“Os servidores não têm condições de realizar as funções da Suframa, nem mesmo no quantitativo, afinal de contas não se pode substituir cem servidores por dia por sete auditores para cobrir várias áreas, então a gente viu que não ia dar certo, pois isso iria prejudicar a sociedade e esse não é o objetivo do nosso movimento, queremos chamar atenção das pessoas para a situação da Suframa e não prejudicar a população” complementou o sindicalista.

Sobre as possibilidades do encerramento do movimento grevista, Belchior reafirmou que a greve só termina quando o Congresso derrubar o veto. “Sem derrubada de veto a greve continua, afinal de contas o governo vem enrolando nossos servidores há mais de três anos”, ressaltou.

Preocupação


Bastante preocupado com a situação da greve, o superintendente interino da Suframa, Gustavo Igrejas, explicou que apesar da boa vontade que o Ministério do Planejamento apresenta para resolver a situação, na prática, não existe nenhuma proposta real.

“Os servidores estão brigando por seus direitos, pelo seu espaço, por esse motivo eu acho importante a manifestação da categoria, afinal esse é um assunto que não pode mais ficar escondido debaixo do tapete, precisa ser resolvido, os salários pagos pela Suframa não são compatíveis com a importância que a autarquia tem para a região”, finalizou.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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