08/09/2016

A proximidade da primavera e com ela a chegada dos dias quentes, principalmente no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, anima o setor de climatização. Este ano, a estação será marcada também pela chuva, inclusive no Norte, Nordeste, norte de Minas Gerais e Goiás, além do Distrito Federal, áreas que nos últimos anos sofreram com a falta e a irregularidade dela. “Em anos do La Niña, a chuva se espalha mais pelo país. O fenômeno proporciona chuva demais no Norte e Nordeste”, conta Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo, ”.

Janeiro de 2017 deve ser mais quente e com menos chuva do que o mesmo mês deste ano, o que é uma boa notícia para todas as categorias de climatização. O Sudeste e o Centro-Oeste devem ter um janeiro com calorão e pouca chuva, mas está só chegará em março. Fevereiro terá chuva acima da média no Sul, no Norte e no Nordeste.

A aspiração por produtos que proporcionam conforto térmico é uma marca do verão, pois ninguém resiste a duas ou três noites mal dormidas por causa do calor. Isso, sem dúvida, é um trunfo para elevar as vendas de aparelhos de ar-condicionado, estes presentes em menos de 20% das casas brasileiras, bem como as de climatizadores e ventiladores.

No primeiro trimestre houve retração nas vendas: 25% em ar-condicionado e 16% em climatizador e ventilador, segundo a empresa de pesquisas GfK, e a culpa disso, em grande parte, foi do clima, fator relevante para o segmento. Em 2014, quando o verão foi muito quente, as vendas cresceram 46% em unidades e 63% em valor. Em 2015, o mercado se estabilizou no começo do ano e teve alto desempenho com as promoções, mas ele não se sustentou ao longo do ano.

Mesmo com a evolução dos aparelhos de climatização, o setor ainda enfrenta alguns desafios, como a eficiência energética. De acordo com estudos da GfK, a categoria de ar-condicionado tem na tecnologia Inverter uma incentivadora das vendas. No entanto, ela ainda é 14% do sell out de split no varejo.

Fonte: Eletrolar.com