25/08/2014
Os recentes apagões de internet, telefonia fixa e móvel e energia elétrica ameaçam a competitividade do Estado. Segundo representantes de classe empresarial, o Amazonas poderá perder a competitividade com a volta dos apagões de energia e de comunicações. É preciso investir em infraestrutura e logística para atrair mais investimentos, apenas a garantia dos incentivos fiscais com a prorrogação da ZFM (Zona Franca de Manaus) não é suficiente para os investidores.
De acordo com o presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, a volta dos apagões coloca em risco a competitividade do Estado. “Tem a logística que nós reclamamos que encarece os custos dos produtos e aumenta o problema da competitividade; na questão da energia, que voltou a ter apagão na cidade, com as constantes quedas de energia que estão acontecendo, inclusive com as comunicações”, relacionou. Ele acredita que essa situação deva fazer parte do compromisso do próximo governante em resolver as questões de infraestrutura como um todo.
Périco criticou a qualidade dos serviços de comunicação. “A infraestrutura de comunicação em Manaus é muito ruim, tanto a comunicação por voz quanto por dados é ruim e é cara. É uma questão problemática no Brasil todo, mas aqui em Manaus a coisa é bem pior”, frisou. Ele trousse à tona a pauta de discussão sobre investimentos em logística e infraestrutura no Amazonas. “Eu falo que isso faz parte daquela nossa briga com relação a infraestrutura. Isso tudo é o básico de garantia para que a prorrogação do modelo Zona Franca realmente seja um viés de atração de novos investimentos, só os incentivos fiscais não vai garantir esses novos investimentos”, lembrou.
Segundo Périco, na semana passada a fábrica Technicolor Brasil Mídia, sucessora da Thomson Multimídia, instalada na av. Max Teixeira, 2.319, bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus, foram três paradas de produção por falta de energia elétrica. Na residência dele, no bairro Ponta Negra, zona Oeste da cidade, foram quatro interrupções no fornecimento de energia. “A solução do problema de energia tem que ser um compromisso, na verdade, de governo. Não de governante”, afirmou o executivo.
Segundo o assessor de economia e membro da diretoria, da Fecomércio (Federação do Comércio do Amazonas), José Fernando Pereira da Silva, sem o serviço limpo e contínuo de internet, telefonia (fixa e móvel) e da energia elétrica as atividades econômicas e sociais viram um caos na cidade, prejudicando todas as atividades (indústria, comércio e serviços) com reflexos negativos na vida de cada cidadão. “Deixamos de fazer transações bancárias e comerciais, ficamos engessados. Tumultua a vida do cidadão num todo, atinge as universidades e hospitais. É um caos na cidade”, alertou.
Silva também apontou a falta de ação das agências reguladoras, no sentido de punição, com relação aos problemas de comunicação e de energia elétrica, somado ao conformismo dos clientes, trazem prejuízos não só para o comércio, mas para todos os setores que movimentam a economia do Amazonas. “Infelizmente nós aprendemos a conviver com a internet mais cara e ao mesmo tempo a pior internet do Brasil. A gente já se acomodou com essa situação, o que é lamentável”, disse.
Segundo a Eletrobras Amazonas Energia, uma anomalia na rede elétrica que alimenta os bairros de São Raimundo até a Ponta do Ismael, zona Sul da cidade, foi a causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica, na manhã de sexta-feira (22).
Embratel
A Embratel informou em nota que, na sexta-feira (22), houve uma ruptura em cabo de fibra óptica que impactou parcialmente nos serviços de internet e de telefonia na cidade de Manaus (AM). As equipes de operação da empresa foram acionadas de imediato, seguindo na tentativa de reestabelecer os serviços por completo.
O fato serviu, também, para explicar a falha no sinal de comunicação das operadoras TIM e NET, na última sexta-feira, deixando os aparelhos celulares e de uso de internet, dos seus respectivos clientes, fora do ar.
PAC interrompe serviços
A Ouvidoria Geral do Estado informou que o PAC (Pronto Atendimento ao Cidadão) da Compensa, zona Sul da cidade, teve os serviços interrompidos na tarde de sexta-feira (22) por conta da falta de energia elétrica que atinge o bairro.
A secretaria acionou os serviços da Eletrobrás Amazonas Energia por meio do protocolo número 408420.5. A concessionária informou que a previsão para o retorno do fornecimento de energia seria às 14h do mesmo dia. Uma equipe de funcionários do PAC foi disponibilizada para fornecer informações, porém os serviços serão normalizados nesta segunda-feira (25).
Anatel
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) facilita e auxilia a interação com as operadoras de serviços de telecomunicações. E faz isso exigindo que as empresas respondam, com qualidade e em até cinco dias úteis, as reclamações que o consumidor registrou.
A Anatel, também, monitora a quantidade e o motivo das reclamações contra cada operadora, o tempo que elas levam para responder e a qualidade das respostas para cobrar delas um nível de atendimento cada vez melhor.
Entre outros pontos, a sua reclamação, somada às reclamações dos outros consumidores, ajuda a agência a calcular e divulgar o Ranking das Operadoras (Índice de Desempenho no Atendimento - conheça o índice), que possibilita à sociedade conhecer e comparar as empresas que melhor atendem às demandas do consumidor.
Além de identificar os principais problemas das operadoras e atuar de forma preventiva ou mesmo aprimorar as regras existentes e realizar, quando necessário, ações de fiscalização e de acompanhamento e controle, que podem resultar em multas contra as operadoras, medidas cautelares ou celebrações de termos de ajustamento de conduta, segundo a Anatel.
Fonte: JCAM
De acordo com o presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, a volta dos apagões coloca em risco a competitividade do Estado. “Tem a logística que nós reclamamos que encarece os custos dos produtos e aumenta o problema da competitividade; na questão da energia, que voltou a ter apagão na cidade, com as constantes quedas de energia que estão acontecendo, inclusive com as comunicações”, relacionou. Ele acredita que essa situação deva fazer parte do compromisso do próximo governante em resolver as questões de infraestrutura como um todo.
Périco criticou a qualidade dos serviços de comunicação. “A infraestrutura de comunicação em Manaus é muito ruim, tanto a comunicação por voz quanto por dados é ruim e é cara. É uma questão problemática no Brasil todo, mas aqui em Manaus a coisa é bem pior”, frisou. Ele trousse à tona a pauta de discussão sobre investimentos em logística e infraestrutura no Amazonas. “Eu falo que isso faz parte daquela nossa briga com relação a infraestrutura. Isso tudo é o básico de garantia para que a prorrogação do modelo Zona Franca realmente seja um viés de atração de novos investimentos, só os incentivos fiscais não vai garantir esses novos investimentos”, lembrou.
Segundo Périco, na semana passada a fábrica Technicolor Brasil Mídia, sucessora da Thomson Multimídia, instalada na av. Max Teixeira, 2.319, bairro Cidade Nova, zona Norte de Manaus, foram três paradas de produção por falta de energia elétrica. Na residência dele, no bairro Ponta Negra, zona Oeste da cidade, foram quatro interrupções no fornecimento de energia. “A solução do problema de energia tem que ser um compromisso, na verdade, de governo. Não de governante”, afirmou o executivo.
Segundo o assessor de economia e membro da diretoria, da Fecomércio (Federação do Comércio do Amazonas), José Fernando Pereira da Silva, sem o serviço limpo e contínuo de internet, telefonia (fixa e móvel) e da energia elétrica as atividades econômicas e sociais viram um caos na cidade, prejudicando todas as atividades (indústria, comércio e serviços) com reflexos negativos na vida de cada cidadão. “Deixamos de fazer transações bancárias e comerciais, ficamos engessados. Tumultua a vida do cidadão num todo, atinge as universidades e hospitais. É um caos na cidade”, alertou.
Silva também apontou a falta de ação das agências reguladoras, no sentido de punição, com relação aos problemas de comunicação e de energia elétrica, somado ao conformismo dos clientes, trazem prejuízos não só para o comércio, mas para todos os setores que movimentam a economia do Amazonas. “Infelizmente nós aprendemos a conviver com a internet mais cara e ao mesmo tempo a pior internet do Brasil. A gente já se acomodou com essa situação, o que é lamentável”, disse.
Segundo a Eletrobras Amazonas Energia, uma anomalia na rede elétrica que alimenta os bairros de São Raimundo até a Ponta do Ismael, zona Sul da cidade, foi a causa da interrupção do fornecimento de energia elétrica, na manhã de sexta-feira (22).
Embratel
A Embratel informou em nota que, na sexta-feira (22), houve uma ruptura em cabo de fibra óptica que impactou parcialmente nos serviços de internet e de telefonia na cidade de Manaus (AM). As equipes de operação da empresa foram acionadas de imediato, seguindo na tentativa de reestabelecer os serviços por completo.
O fato serviu, também, para explicar a falha no sinal de comunicação das operadoras TIM e NET, na última sexta-feira, deixando os aparelhos celulares e de uso de internet, dos seus respectivos clientes, fora do ar.
PAC interrompe serviços
A Ouvidoria Geral do Estado informou que o PAC (Pronto Atendimento ao Cidadão) da Compensa, zona Sul da cidade, teve os serviços interrompidos na tarde de sexta-feira (22) por conta da falta de energia elétrica que atinge o bairro.
A secretaria acionou os serviços da Eletrobrás Amazonas Energia por meio do protocolo número 408420.5. A concessionária informou que a previsão para o retorno do fornecimento de energia seria às 14h do mesmo dia. Uma equipe de funcionários do PAC foi disponibilizada para fornecer informações, porém os serviços serão normalizados nesta segunda-feira (25).
Anatel
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) facilita e auxilia a interação com as operadoras de serviços de telecomunicações. E faz isso exigindo que as empresas respondam, com qualidade e em até cinco dias úteis, as reclamações que o consumidor registrou.
A Anatel, também, monitora a quantidade e o motivo das reclamações contra cada operadora, o tempo que elas levam para responder e a qualidade das respostas para cobrar delas um nível de atendimento cada vez melhor.
Entre outros pontos, a sua reclamação, somada às reclamações dos outros consumidores, ajuda a agência a calcular e divulgar o Ranking das Operadoras (Índice de Desempenho no Atendimento - conheça o índice), que possibilita à sociedade conhecer e comparar as empresas que melhor atendem às demandas do consumidor.
Além de identificar os principais problemas das operadoras e atuar de forma preventiva ou mesmo aprimorar as regras existentes e realizar, quando necessário, ações de fiscalização e de acompanhamento e controle, que podem resultar em multas contra as operadoras, medidas cautelares ou celebrações de termos de ajustamento de conduta, segundo a Anatel.
Fonte: JCAM
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