13/01/2014
Do lado fiscal, depois que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou, antecipadamente, que tinha sido cumprida a meta, surgiram questionamentos sobre como o superávit foi produzido: inchaço dos restos a pagar e o não repasse a Estados e municípios da parcela que eles têm direito sobre o Refis.
Assim, o governo entra em 2014 sem margem de manobra fiscal para "ajudar" a inflação e com pressão cambial - um dos maiores riscos do ano, na avaliação de economistas. A composição da inflação foi "pior" no ano passado porque vários preços de produtos beneficiados por medidas fiscais não subiram e ainda assim a inflação foi maior.
Fonte: Valor Econômico