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Amazônia Sustentável nas vozes de 100 lideranças

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11/11/2021


O livro ‘A Amazônia Sustentável e o Ecossistema Empreendedor’, escrito pela jornalista Cristina Monte, traz em 400 páginas uma obra densa sobre a Amazônia e as possibilidades em rede sobre a efetividade de uma nova economia. A autora selecionou, entre 100 personalidades, o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Wilson Périco, para representar o segmento industrial amazonense na obra.

Segundo a divulgação, a obra mostra além das potencialidades de uma região riquíssima em biodiversidade, elenca cases e histórias de personagens que atuam e contribuem de várias formas para a sustentabilidade social, ambiental e econômica da Amazônia brasileira: “a história contada por quem a faz”. Produzido no auge da pandemia, em abril de 2020, o novo livro com tiragem de 500 exemplares está em pré-venda e pode ser adquirido pelo e-mail contato@amazoniaempreendedora.com.br.

Confira esta entrevista com a autora e saiba mais sobre a contribuição do livro da jornalista Cristina Monte que será lançado em versão digital no mês de dezembro.

1) O projeto do livro foi concebido em abril de 2020, em plena pandemia. Como foi produzir em meio ao caos da Covid-19 e ao isolamento imposto como protocolo sanitário?

Cristina Monte: Foi desafiante! Estávamos todos sem saber ao certo o que iria acontecer no dia seguinte e essa incerteza impactou de diferentes formas na rotina pessoal, e atrair a atenção dos - até então possíveis participantes - exigiu muita persistência e força de vontade. Os contatos foram por meio de telefone, e-mail ou mesmo por plataforma de vídeo. O desafio era conquistar as pessoas num momento tão complicado. Infelizmente, alguns convidados declinaram, mas é perfeitamente compreensível.

2) 400 páginas de uma obra densa sobre a Amazônia e as possibilidades em rede sobre a efetividade de uma nova economia. Como você viabilizou os contatos com mais de 100 participantes de tantos segmentos diversificados? Quanto tempo levou para concluir de fato?

Cristina Monte: Essa primeira edição contém 400 páginas devido à tradução para o inglês. Julguei importante transpor os muros da Amazônia pela língua e o inglês foi escolhido por ser um símbolo de comunicação global. Fiz um planejamento prévio do que eu pretendia com o livro, que - naquele momento - era ouvir cerca de 25 a 30 atores envolvidos com o ecossistema empreendedor de Manaus, já que - por participar da elaboração da Segunda Feira do Polo Digital, eu havia percebido certa aproximação entre os atores e senti a necessidade de registrar esse momento embrionário que, na minha visão, tem imenso potencial de crescimento.

Entretanto, após o início das atividades, por conta do aumento do desmatamento na região Amazônica, dei uma guinada no trabalho e aumentei o escopo para que mais vozes tivessem espaço e o leitor pudesse ter um panorama mais completo sobre a Amazônia, que ainda não é muito bem conhecida pelo restante do país. E, já que falamos tanto em rede, quis que a obra representasse os diferentes segmentos e perfis.

Tive alguns percalços durante essa jornada, por conta da pandemia, e precisei readequar meu planejamento, impactando no tempo previsto de conclusão que era cerca de 1 ano e fechamos por volta de 1 ano e 4 meses.

3) O que você identificou de ponto convergente em comum como solução para o desenvolvimento desta 'nova economia' após concluir todas as entrevistas com estas personalidades que fazem a Amazônia hoje?

Cristina Monte: Preciso trazer um viés externo que acredito estar colaborando muito para o espraiamento da nova economia: a pandemia! A convergência em relação ao momento histórico em que nos vimos no limite da sobrevivência, nos fez repensar e questionar o nosso próprio papel na sociedade e o que estamos construindo ou gerando de positivo. Sinto que os participantes amam a Amazônia em diferentes formas e graus, e estão dispostos a contribuir para que a Amazônia seja desenvolvida sustentavelmente. A bioeconomia é a possibilidade de um modelo de desenvolvimento mais adequado às características da localidade, por ser inclusiva e mais solidária. Mas, não podemos deixar esse desejo apenas no discurso, há muito trabalho a ser feito e a Amazônia não pode esperar muito.

4) O presidente do CIEAM, Wilson Périco, participou da publicação como representante da Indústria, ele está entre empresas, caboclos, indígenas, representantes de institutos de pesquisa, da esfera pública ou de grandes empresas, pequenos empresários que ganharam voz e espaço na publicação. Como você fez essa curadoria de nomes? Como avalia a participação da Indústria na economia do Amazonas?

Cristina Monte: Parti do princípio de que todos somos iguais! Dessa forma, não impus qualquer restrição em relação à participação. Como jornalista, meu foco é sempre ouvir as fontes, independentemente de preferências ou afinidades pessoais. Isso me deu muita liberdade para fazer os convites. Meu cuidado maior foi criar um ambiente apartidário, que não envolvesse politicamente a publicação em posicionamentos ideológicos.

Comecei pesquisando os possíveis participantes e montando a minha lista. Recorri a alguns amigos para que me ajudassem com indicações e as próprias entrevistas me levavam a outros nomes. A escolha pelo Périco ocorreu por conta do seu protagonismo e envolvimento com a Amazônia. Assim como eu, ele é um paulista apaixonado por essas bandas!

Tem muita gente boa desenvolvendo projetos incríveis por aqui. Em um dado momento tive que parar, porque era preciso fechar o trabalho. No entanto, já penso numa segunda e terceira edições que contemplem outras iniciativas. Mas, isso é para o futuro!

Reservei um capítulo para a indústria, que é crucial para a nossa economia. Vejo, inclusive, muita sinergia entre as indústrias do PIM e as startups. Essa aproximação pode solucionar dores e/ou criar alternativas para aumentar a produção e reduzir custos operacionais, além de ser uma oportunidade de aprendizado muito grande para as nascentes. A experiência industrial e a agilidade das startups formam uma parceria interessante.

5) Como o público interessado pode fazer para adquirir a obra? Já tem data para o lançamento?

Cristina Monte: Essa edição é `premium´, com apenas 500 exemplares e está em fase de pré-venda pelo e-mail contato@amazoniaempreendedora.com.br.

Vamos lançar também uma edição na língua portuguesa. Estamos finalizando os e-books (versões português e inglês) para disponibilizá-los em alguns marketplaces. Estamos organizando um lançamento regional e outro nacional, que devem ocorrer em dezembro.

Fonte: Comunicação CIEAM/ Fabíola Abess

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