25/10/2018
Notícia publicada pelo Jornal Acrítica
A Amazônia continua a encolher todos os anos e, parte dessa perda, se
dá pelo fogo, que além de oferecer
risco para as populações locais e
aos animais, contribui para o aumento
das emissões de gases do
efeito estufa do Brasil. Em 2018,
apesar da tendência geral de queda
no número de focos de calor na
Amazônia Legal, estados críticos
registraram mais fogo.
Na primeira semana de outubro,
final da temporada de fogo na Amazônia, o Greenpeace registrou a destruição deixada pelas queimadas na
região entre os estados do Amazonas,
Acre e Rondônia, onde encontrou
focos ainda ativos e diversas áreas que já viraram cinzas.
Durante o sobrevoo, foram identificados focos ativos e diversas cicatrizes de fogo, especialmente no entorno e dentro de áreas protegidas, como terras indígenas e unidades de conservação, que representam um grande risco à sua preservação. Em no município de Careiro da Várzea, um grande incêndio consumia parte da Terra Indígena Sissaíma, da etnia Mura. No sul doestado, em torno da terra indígena Tenharim Marmelos, próximo de Humaitá, o fogo deixou inúmeros rastros de destruição. No acumulado, a Amazônia já perdeu cerca de 19,4% de sua cobertura florestal original.