17/03/2014
Ela explica que as habilitações trazem um perfil de alunos diferenciado. Nos cursos de aprendizagem, os alunos têm idade entre 14 e 24 anos e buscam uma profissão enquanto o técnico, com carga horária de 120 horas, é opção para quem quer aprimorar a atividade que executa diariamente.
“Quem opta pelo curso com carga horária maior, de 160 horas, por exemplo, geralmente são trabalhadores empregados de carteira assinada ou autônomos, que buscam o aperfeiçoamento profissional”, afirma a coordenadora.
Socorro informa ainda outros cursos com grande procura como os de montagem e desmontagem de microcomputadores, almoxarife (área de mecânica), confecção de roupas, panificação, confeiteiro, construção em alvenaria, mecânica de motos, mecatrônica, automação industrial, informática, redes de computadores, eletroeletrônica, refrigeração e climatização, sistemas a gás, manutenção e suporte em informática.
Já na Fucapi, a diretora de ensino Rosanna Lacouth aponta os cursos da área elétrica, representados por eletrotécnica e eletrônica, de informática e automação industrial, como os mais procurados.
“Neste ano, lançamos o curso técnico em mecânica, no qual superou nossas expectativas com a grande procura. As aulas acontecem em laboratórios, todos novos e de última geração, para a preparação de mão de obra para o polo industrial”, ressalta Rosanna. “Mas também podemos destacar as opções em contabilidade, recursos humanos, segurança do trabalho e qualidade”.
O mecânico de motos Pedro Araújo, 40, que trabalha na indústria há mais de 10 anos, é um exemplo que a escolha do curso profissionalizante pode fazer o diferencial.
“Trabalhava como auxiliar de produção há dois anos e sabia que para crescer na empresa precisava investir em cursos profissionalizantes. Além de pesquisar cursos que atendessem as áreas da empresa, busquei saber quais deles me dariam um bom retorno financeiro. Por isso, escolhi a área de mecânica de motos”, conta.
Já a estudante de mecatrônica Ana Maria Moraes, 21, resolveu apostar numa opção técnica após terminar o Ensino Médio por não se sentir preparada para prestar o vestibular na área.
“Resolvi que enquanto eu estivesse estudando, poderia investir em um curso profissionalizante e vi que a área de mecatrônica oferecia um ótimo mercado em em Manaus”, lembra a estudante.
Investimento para os gestores de empresas
O investimento em cursos e rodadas de negócios por parte dos empresários também é uma oportunidade de crescimento no mercado. Com o objetivo de aumentar a competitividade das empresas, através da melhoria da gestão, e o faturamento o Sebrae realiza sua Rodada de Negócios e desde 2011 já atendeu 398 empresas.
O faturamento de 2013 das empresas, conforme Vanusa Abinader, gerente adjunta da unidade de comércio do Sebrae, foi de R$7,200 milhões.
“As ferramentas que usamos nas rodadas são capacitação para os gestores das empresas, consultorias individuais e rodadas. No ano passado, fizemos dez rodadas em cinco segmentos que o Sebrae atende como agronegócio, construção civil, comércio varejista, vestuários, hotelaria, guia e gastronomia”, diz a gerente.
O curso trata diretamente com os gestores maneiras de melhorar o atendimento e o faturamento das empresas.
Fonte: Portal D24am.com