24/07/2018
Notícia publicada pelo site Amazonas Atual
Com um faturamento médio estimado em R$
4,271 bilhões por ano, Manaus é o maior polo nacional de
tecnologia em relação ao faturamento médio estimado das
indústrias, que chega a R$ 6,697 bilhões. Os dados são de
pesquisa da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e
da Neoway — empresa de Big Data — com o apoio e
cooperação da Federação das Indústrias do Estado de Santa
Catarina (Fiesc) realizada em todo o País e divulgada no
Observatório Acate — Panorama 2018.
No período de 2015 a 2017, o faturamento total do Amazonas
aumentou 29% no setor. Em 2015, as empresas de tecnologia
no Estado faturaram R$ 10,662 bilhões. Em 2017, foram R$
13,763 bilhões.
Considerando apenas Manaus, o aumento foi de 30,8% em
três anos. Em 2015 foram R$ 10,478 bilhões e, em 2017, R$
13,715 bilhões, evidenciando a concentração dos fabricantes
no Polo Industrial de Manaus (PIM). Em todo o País, houve
queda no setor de 7,5% nesse período. Em 2015, as empresas
de tecnologia faturaram R$ 496,5 bilhões e, em 2017, fora, R$
459,1 bilhões.
Em relação a densidade de funcionários (por grupo de 100 mil
habitantes), o Amazonas também é o primeiro colocado, com
1.002 trabalhadores nas empresas de tecnologia. Já o polo de
Manaus é o segundo, com 1.911 colaboradores, atrás apenas
de Florianópolis, com 2.553.
No ranking de densidade de empresas, o Estado é o último
com 79 por 100 mil habitantes, e também no de
empreendedores: 74. Já Manaus também é a última no
ranking do polo nacional em relação a densidade de
empresas: com 137 por 100 mil habitantes, e no de
empreendedores, com 131.
Segundo o presidente da Acate, Daniel Leipnitz, o
Observatório Acate foi criado para reunir informações e dados
atualizados do setor de tecnologia em todo o País e servir de
indicador para investimentos em Santa Catarina. O
comparativo com os demais Estados permite identiæcar
segmentos com grande potencial de investimento no Estado.
O Panorama 2018, como primeiro estudo, busca apresentar o
posicionamento dos polos tecnológicos catarinenses em
relação aos demais do Brasil. “Queremos deixar à disposição
da sociedade dados de alto nível atualizados sobre o setor de
tecnologia e com esses números contribuir para direcionar
políticas públicas de melhoria do setor, buscando ainda mais
inovação”, disse Leipnitz.