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Amazonas recebe menos estrangeiros em empresas

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17/08/2016

O número de autorizações de trabalho concedidas a estrangeiros para serem empregados em empresas do Amazonas foi quase 2,5 vezes menor no segundo trimestre deste ano, comparado ao mesmo período de 2015. As permissões vêm em ritmo de queda há dois anos, acompanhando a retração do Polo Industrial de Manaus (PIM). Os dados são da Coordenação Geral de Imigração (CGIg), do Ministério do Trabalho (MTb), e estão disponíveis no Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra).

A entrada de estrangeiros no Brasil é de responsabilidade do Ministério das Relações Exteriores (MRE), do Ministério da Justiça (MJ) e Ministério do Trabalho (MTb), que é o responsável pela emissão das autorizações de trabalho para estrangeiros, que desejam atuar em alguma empresa ou instituição no Brasil.

Entre abril e junho de 2016, foram concedidas 28 autorizações de trabalho a estrangeiros para atuarem no Amazonas. No mesmo período de 2015, foram 66 concessões, resultado quase 2,5 vezes maior que os dados deste ano.

As dez autorizações permanentes de trabalho concedidas no Amazonas, no segundo trimestre de 2016, foram a estrangeiros enquadrados em funções como de administrador, gerente, diretor, executivo, com poderes de gestão, de sociedade civil ou comercial, grupo ou conglomerado econômico, previstos na Resolução Normativa nº 62 da CGIg. Essas funções são desempenhadas principalmente por estrangeiros que trabalham no PIM. No mesmo período de 2015, foram 16 permissões.

"Caiu por conta da redução dos investimentos. Se você tem uma redução, a demanda por essas pessoas que vem para esse período de instalação e iniciação da atividade também cai", explicou o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas(Cieam), Wilson Périco.

Assim que os investimentos forem retomados, como a implantação de linhas de novos produtos, a chegada de estrangeiros para atuarem no PIM deve crescer, novamente. "É importante que a gente perceba que essa mão de obra de fora é quase que somente no início da atividade. Depois, o nosso pessoal tem todas as condições de absorver o conhecimento e dar continuidade. É só questão de voltar os investimentos", afirmou Périco.

Temporários

A maior parte (18) das autorizações dadas para estrangeiros trabalharem no Amazonas no segundo trimestre deste ano foi temporária, seguindo uma tendência nacional.

O levantamento trimestral do CGIg não traz informações mais detalhadas dos Estados, como o País que mais exportou trabalhadores, faixa etária e nível de escolaridade.

No ano passado, o número de autorizações de trabalho a estrangeiros caiu em relação a 2014. Enquanto em 2015 o Amazonas teve 205 permissões concedidas, no ano anterior foram 304, uma redução de 32,56%.

Em 2015, cem autorizações foram dadas a estrangeiros com 35 a 49 anos e outras 71 a pessoas com 20 a 34 anos. A maior parte (107) das permissões foi para quem tinha Ensino Superior completo. Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes foi o grupo que mais recebeu autorização para trabalhar no Amazonas em 2015, com 76 permissões, seguido dos profissionais das ciências e das artes com 74.

Segundo o CGIg, Japão, Coréia do Sul, Ucrânia, China e Estados Unidos foram os países que mais exportaram trabalhadores para o Amazonas em 2015. Os homens receberam 174 das 205 autorizações.

Fonte: Portal D24am.com

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