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Amazonas reage com alta na geração de empregos, aponta Caged

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23/07/2018

Notícia publicada pelo Portal D24AM

O saldo de empregos no Amazonas teve o primeiro resultado positivo, em junho, após quatro anos de recuo no mês. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta sexta-feira (20), foram criadas 629 vagas, no sexto mês do ano, enquanto o primeiro semestre ainda registrou o encerramento de 362 postos de trabalho. Em 12 meses, o saldo entre empregados e desempregados no Estado é de 6,3 mil postos ocupados.

Em junho, a indústria do Amazonas puxou o resultado com a abertura de 252 postos de trabalho, seguido pela construção civil com saldo de 184 vagas e serviços com 131. Nenhum dos oito setores registrou saldo negativo, no Amazonas, em junho.

No acumulado do primeiro semestre, no entanto, quatro deles tiveram resultados positivos, sendo o de serviços o que obteve o mais expressivo, 1,5 mil vagas. Extrativa mineral (100), Serviços Industriais de Utilidade Pública (56) e Administração Pública (27) também registraram saldos positivos no primeiro semestre. Na outra ponta, a construção civil foi o setor com pior desempenho nos seis primeiros meses ao encerrar 836 postos de trabalho, seguido pelo comércio (com queda de 741 vagas), indústria (menos 371) e agropecuária (com menos 371).

O saldo de 629 novas vagas, em junho, foi resultado da admissão de 9,6 mil trabalhadores contra a demissão 9 mil. No primeiro semestre, foram 66 mil admitidos contra 66,4 mil demitidos. Atualmente, o estoque de empregos no Estado é de 393,4 mil vagas, 41% no setor de Serviços, enquanto 25% está na indústria, 24% no comércio e 5% na construção civil.

Nacional

No País, houve um leve recuo no saldo de empregos com 661 postos de trabalho a menos. A agropecuária foi setor com melhor desempenho, com saldo de positivo de 40,9 mil postos de trabalho.

No acumulado do ano, foram registradas 392,4 mil novas vagas. Se considerados os saldos dos últimos 12 meses (julho de 2017 a junho de 2018), o resultado também é positivo. Foram criados 280 mil postos formais. Com isso, o estoque de empregos no País cou em 38,21 milhões.

Desempenho setorial

As atividades que mais criaram vagas foram as ligadas à Agropecuária, que teve saldo de 40,9 mil empregos, resultantes de 113,1 mil admissões e 72,2 mil desligamentos. As culturas que mais contribuíram para esse resultado na agricultura foram as de café e laranja. Nos cafezais, foram criadas 14.024 vagas, principalmente em Minas Gerais. Já o cultivo da laranja foi responsável pela abertura de 8.903 postos, sobretudo em São Paulo. As Atividades de Apoio à Agricultura (+11.297 postos) também foram destaque na Agropecuária, especialmente em São Paulo (+9.617 postos).

Setor de serviços é desta que nacional na geração de vagas

O segundo melhor desempenho da economia, no mês de junho, foi o do setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com saldo de 1.151 postos, resultado de 6.849 admissões e 5.698 desligamentos. As áreas que mais empregaram foram as de coleta, tratamento e disposição de resíduos não perigosos. Houve, ainda, geração de empregos na captação, tratamento e distribuição de água e na distribuição de energia elétrica.

O setor de Serviços ficou estável em junho, com saldo de +589 empregos formais, consequência de 480.517 admissões e 479.928 desligamentos. As demais áreas da economia tiveram desempenho negativo no mês.

O Comércio foi o setor com o pior resultado de junho, com retração de -0,23% em relação a maio. O saldo do mês cou em -20.971 vagas, devido às 279.271 admissões e 300.242 desligamentos. Em seguida, veio a Indústria de Transformação, que admitiu 176.249 trabalhadores e desligou 196.719, apresentando um saldo de -20.470 vagas, uma queda de -0,28% em relação ao mês anterior.

Quatro das cinco regiões brasileiras tiveram crescimento no emprego formal em junho. No Centro-Oeste, foram criadas +8.366 vagas; no Sudeste, +3.612; no Nordeste, +3.581; e no Norte, 930. Apenas na região Sul o saldo foi negativo, com o fechamento de -17.150 postos.

Dezesseis unidades federativas registraram variação positiva no emprego e 11, negativa. Os melhores resultados foram em Minas Gerais, onde foram abertas +12.143 vagas, Mato Grosso (+5.412), Maranhão (+2.807) e Goiás (+2.173). Os menores saldos foram no Paraná, com fechamento de -6.609 postos, Rio Grande do Sul (-6.521), São Paulo (-4.450) e Santa Catarina (-4.020).


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