08/02/2017
Um estudo da Tendências Consultoria Integrada, divulgado pelo jornal Globo, apontou que o Amazonas foi o que mais sofreu com a crise no Brasil nos dois últimos anos, tendo a maior queda acumulada de PIB (12,2%) entre 2015 e 2016. Apesar disso o Estado está no ranking das três economias mais equilibradas segundo o Ministério da Fazenda, sendo um dos únicos com as contas públicas e a folha de pagamento em dias.
“O Amazonas, por conta da Zona Franca, é extremamente industrializado e, portanto mais sensível aos ciclos econômicos. Nós sentimos isso. Por esse motivo, escolhi fazer gestão, e ao fazer isso criamos medidas amargas. Essas medidas me deram um desgaste político grande, porém chegamos ao final de 2016 com o equilíbrio nas contas públicas. Tomei as decisões e agora temos um Estado equilibrado, paguei os salários dos servidores e não fechamos as unidades de saúde. Fomos, inclusive, um dos poucos a pagar 13º para os servidores”, afirmou o governador José Melo.
Com a crise, a Zona Franca teve uma queda no número de empregos de 130 mil para apenas 80 mil, o que impactou diretamente os setores de comércio e serviços. Para suprir essa lacuna, Melo explica que buscou de verbas extraordinárias oriundas de empréstimos, financiamentos e repatriação, o que resultou em um aporte de R$ 1,2 bilhão para o Estado.
Além do pacote de investimentos, o governador afirmou que trabalhará no estímulo à geração de emprego e renda.
Fonte: Amazonas Atual