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Amazonas foi o único Estado a reduzir número de empregos em 2014

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10/09/2015

O Amazonas foi o único Estado a fechar 2014 em queda no número de pessoas empregadas, de acordo com balanço da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgado nesta quarta-feira, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O levantamento consolidado aponta que 642,9 mil pessoas tinham uma ocupação formal no período, 1,4 mil a menos do que em 2013.

Em todo o Brasil, o mercado formal de trabalho gerou 623,1 mil empregos em 2014, o pior resultado desde 1999. Além de celetistas, o cadastro abrange empregados avulsos, temporários e servidores públicos.

Segundo o MTE, o resultado é atribuído aos setores da indústria de transformação, que foi responsável pelo declínio de 8,4 mil postos (-60%), e da construção civil, que respondeu pela redução de 6,2 mil postos (-18,1%), ficando com a maior queda em termos percentuais.

O melhor desempenho do mercado de trabalho foi registrado no comércio, que obteve crescimento de 4,61% (4,5 mil postos a mais). Outros setores que apresentaram resultados positivos foram os de serviços, com a criação de 7,2 mil postos (4,25%), a administração pública, com 1,5 mil novos empregos e os localizados no segmento de serviços industriais de utilidade pública, que evoluiu 3,25%.

Outro dado importante para o trabalhador diz respeito aos salários. Segundo a Rais, rendimento real médio no mercado amazonense foi de 0,90% em relação a 2014. Para o MTE, isso foi uma consequência das variações relativas nas remunerações médias percebidas pelos homens (1,40%) e mulheres (0,43%), que fecharam o ano ganhando, em média, quase R$ 400 a menos do que os homens.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos do Amazonas (ABRH-AM), Roberto Chagas, o desempenho do mercado de trabalho percebido na pesquisa no final de 2014 piorou ainda mais nos meses seguintes. "Tenho visto poucas admissões, principalmente no setor industrial e a construção civil também sofreu uma queda forte", avaliou.

Na atual conjuntura, Chagas acredita que não só os empresários colocaram o pé no freio na hora de contratar, mas também os trabalhadores pensam duas vezes antes de trocar de emprego. "Quando se está em momento de vacas gordas, com a primeira insatisfação na empresa você vai embora. Já em momento de crise é preciso analisar mais, procurar algo antes de pedir as contas. Não se pode arriscar ficar desempregado em um momento como este", disse.

Fonte: Portal D24am.com

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