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Amazonas fecha 2014 com importações e exportações em queda

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06/01/2015

O Amazonas encerrou 2014 com exportações e importações menores do que as registradas no ano anterior, conforme dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) nesta segunda-feira (5).

As vendas externas totalizaram US$ 943.49 milhões no ano passado, contra US$ 1.06 bilhões em 2013, uma diferença de 10,99%. No caso das compras no estrangeiro, o recuo foi de 8,5%: de US$ 14.12 bilhões (2013) para US$ 12.92 bilhões (2014). Em ambos os casos, o Polo Industrial de Manaus (PIM) esteve no centro das transações.

Encabeçada pelos produtos ‘made in ZFM’, a pauta de exportações foi liderada por preparações para elaboração de bebidas (US$ 253.40 milhões), motocicletas de até 250 cilindradas (US$ 148.99 milhões) e aparelhos de barbear não elétricos (US$ 82.15 milhões), lâminas de barbear (US$ 49.59 milhões) e televisores (US$ 42.45 milhões).

Os destinos preferencias das vendas externas do Amazonas no ano passado foram os países das Américas: Argentina (US$ 248.50 milhões), Venezuela (US$ 191.15 milhões), Colômbia (US$ 66.53 milhões), Estados Unidos (US$ 54.19 milhões) e México (US$ 40.66 milhões).

Partes e peças para fabricação de televisores (US$ 2.72 bilhões) e celulares (US$ 700.39 milhões) lideraram a lista de compras do Estado ao final de dezembro de 2014. Microprocessadores (US$ 549.29 milhões), óleo diesel (US$ 395.06 milhões) e circuitos integrados (US$ 383.43 milhões) vieram em seguida.

Os principais fornecedores para o parque fabril da capital amazonense foram China (US$ 4.93 bilhões), Coreia do Sul (US$ 2.51 bilhões), Estados Unidos (US$ 1.12 bilhão), Japão (US$ 753.48 milhões) e Taiwan (US$ 660.11 milhões).

Atividade em queda


O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Perico, avalia que o menor dinamismo da balança comercial amazonense no ano que se encerrou se deve em especial a retração na atividade econômica da região, capitaneada pela indústria.

“Foi um ano ruim para a economia brasileira em geral e os carros-chefes da Zona Franca tiveram performance negativa. Em ano de Copa, o polo de duas rodas sofreu queda e o eletroeletrônicos andaram de lado”, lamentou.

Os números mais recentes disponibilizados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) são de outubro é já apontavam ritmo menor para a indústria incentivada da capital, pelo menos quando a performance do faturamento era medida em moeda nacional.

Em coletiva de imprensa concedida em 20 de dezembro, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva fez avaliação semelhante e estimou que o setor alcançaria US$ 37.27 bilhões ao findar o ano, o que equivale a uma queda de 3,5% em relação ao alcançado no exercício anterior.

Sem revelar números, o presidente do Cieam diz que a indústria não tem grandes expectativas para 2015. “O governo federal demostra preocupação, pelo menos nos discursos. Mas, não há nada que sinalize mudanças no cenário econômico, nem nenhuma medida efetiva para tanto”, encerrou Wilson Périco.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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