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Amazonas está há dois meses sem indicadores do Polo Industrial

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17/07/2015

Há dois meses a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) guarda informações referentes ao funcionamento e à produtividade do parque industrial. A última atualização dos Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM), conforme o site da autarquia, foi feita no dia 15 de maio. Por conta da desatualização, economistas e empresários do segmento fabril afirmam que em casos de avaliações sobre novos projetos e estimativas industriais, recorrem aos números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o conselheiro titular do Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon-AM) e vice-presidente da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, mediante um quadro de greve dos servidores é compreensível que haja um atraso na atualização dos dados. Porém, ele frisa que a desinformação quanto aos índices produtivos atrapalha o andamento dos trabalhos em cada empresa e em um contexto geral, na economia do Amazonas.

Segundo Azevedo, durante os dois últimos meses os empresários e economistas recorreram aos registros industriais apresentados pelo IBGE. “Na falta dos Indicadores de Desempenho temos recorrido aos dados do IBGE, que estão atualizados até o mês de maio. A greve da Suframa prejudica a economia e até mesmo o desempenho da própria autarquia. Precisamos de informações precisas, adequadas. Sabemos de uma coisa: que não está havendo aumento na produção”, disse.

Na avaliação do deputado estadual, que também é economista, Serafim Corrêa (PSB), a desinformação quanto à realidade da operação industrial amazonense prejudica os acompanhamentos de projetos já implantados na cidade e até mesmo estudos quanto à instalação de novos empreendimentos. O parlamentar também lembrou que além dos atrasos nos lançamentos numéricos, a Suframa apresenta falhas no cumprimento das agendas quanto às reuniões do Conselho de Administração da Suframa (CAS).

A última reunião do conselho aconteceu no dia 30 de abril e um novo encontro foi agendado para o mês de junho, o que não ocorreu. “O acordo proposto pelo Mdic era de que as reuniões do CAS acontececem a cada dois meses e isso não foi cumprido. Se houver interesse, como as pessoas vão protocolizar um projeto? A economia já está ruim e com todo esse cenário as coisas pioram ainda mais”, destaca.

O presidente da Associação dos Fabricantes de Componentes da Amazônia (Aficam), Cristóvão Marques, conta que recebe cobranças quanto aos números por parte dos empresários do segmento de componentes e que a única resposta que pode dar é que é preciso esperar os lançamentos da Suframa. “Mesmo sem acesso aos números avalio que os meses de maio e junho foram os piores quanto à produção e ao faturamento. Ficamos na dependência da Suframa e só nos resta aguardar”, lamenta.

A assessoria de comunicação da Suframa informou que na tarde de ontem o superintendente em exercício Gustavo Igrejas analisou a planilha referente ao mês de maio e solicitou algumas alterações ao relatório. A assessoria ainda disse que o relatório deverá ser atualizado até a próxima semana.

Fonte: JCAM


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