28/08/2014
Os detalhes do projeto, que conta com a coordenação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico do Estado (Seplan), foram apresentados ontem durante a reunião a representantes da indústria. O advogado e um dos autores, Amadeu Aguiar, explicou que, apesar, da coordenação do governo do Estado, o diferencial é a gestão do novo Polo pela direção das indústrias interessadas em participar do projeto.
Conforme explicou, elas serão convidadas a participar como sócias e aplicarão o percentual de até 5% definido obrigatoriamente pela Lei de Informática (Lei 8248/91) para investimentos em P&D. “Hoje, esse investimento pode ser 0,5% a 5%, com percentuais a serem aplicados internamente ou externamente. O que pretendemos é canalizar esses recursos disponíveis anualmente para desenvolver, de fato, produtos 100% made in Amazonas”, defendeu.
Recursos
Considerando o percentual de 5% para os recursos de P&D, a Seplan estimou que, apenas no ano passado, em torno de R$ 653 milhões foram gerados pelo faturamento das indústrias do segmento. De acordo com a Suframa, este ano, pelo menos mais R$ 500 milhões estarão disponíveis. A aposta das duas entidades é de que em dois anos, este recurso anual ultrapasse a faixa de R$ 1 bilhão.
Próximos passos
Segundo os autores do projeto, até o final deste ano, a fase de implantação jurídica estará finalizada e até 2016, a estrutura do polo, efetivamente ativa.
O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, avaliou positivamente a iniciativa e destacou a importância do novo polo. “Esta é a primeira medida para não esperarmos mais 50 anos sem uma ação efetiva para a diversificação da indústria”.
Fonte: Portal Acrítica.com.br