28/08/2014
O Amazonas está interagindo cada vez mais com a Bahia por meio da cabotagem. De acordo com a diretora comercial do Terminal de Contâineres de Salvador, Patrícia Iglesias, a capital amazonense superou destinos tradicionais, como Santos (SP) e Rio Grande (RS), e é responsável por 35% de todo o volume de cabotagem do Tecon Salvador - operado pelo Grupo Wilson Sons - atualmente.
Somente no primeiro semestre, foram movimentados 72.989 TEUs - medida referente a contêineres de 20 pés - entre o Tecon de Salvador e o Porto de Manaus através da navegação marítima. No comparativo entre os primeiros semestres de 2014 e 2013, o volume no fluxo de mercadorias por cabotagem entre Salvador e todos os Estados do Brasil cresceu 16%, de acordo com Iglesias, e o porto amazonense foi um dos grandes responsáveis por este aumento.
"Durante o mesmo período, só o fluxo Manaus/Salvador cresceu quase 40%, ou seja, foi o que mais se destacou. Há aproximadamente em ano, fizemos um estudo em várias cidades e verificamos grande potencial em Manaus. Ela possui uma grande sinergia com os interesses da população baiana. Por isso estamos trabalhando na tentativa de disseminar a cabotagem e trabalhar o desenvolvimento dela em Manaus para 2015, a expectativa é que o mercado de Manaus siga crescendo na mesma proporção que vem crescendo desde 2013", explica e estima a diretora.
Produtos
Dentre os produtos de Manaus que mais desembarcaram em Salvador no primeiro semestre, o destaque foi para o eletrônicos. O setor obteve incremento de 300% neste primeiro semestre. Logo atrás vem o setor de duas rodas que, entre janeiro e junho deste ano, desembarcou 1.000 TEUs com motocicletas saídas de Manaus em Salvador.
Já os produtos que Salvador mais desembarca em Manaus são dos segmentos de construção civil, minérios e bebidas.
Atualmente, dois dos maiores armadores (empresas proprietárias das embarcações), Aliança e Log-In, escalam toda semana em Salvador seus navios de cabotagem do fluxo Manaus. "Historicamente, subia muita carga para o Norte, enquanto descia pouca para as outras regiões do País. Boa parte dos produtos percorria longas distâncias pela rodovia. Assim, enxergamos um grande potencial no desenvolvimento desse mercado, tanto que instalamos em Manaus uma equipe dedicada à atração de cargas para a cabotagem. Graças a isso, vários setores, como alimentos e fertilizantes, estão trocando o transporte rodoviário pela cabotagem aos poucos", afirma.
Fonte: Jornal A Crítica.
Somente no primeiro semestre, foram movimentados 72.989 TEUs - medida referente a contêineres de 20 pés - entre o Tecon de Salvador e o Porto de Manaus através da navegação marítima. No comparativo entre os primeiros semestres de 2014 e 2013, o volume no fluxo de mercadorias por cabotagem entre Salvador e todos os Estados do Brasil cresceu 16%, de acordo com Iglesias, e o porto amazonense foi um dos grandes responsáveis por este aumento.
"Durante o mesmo período, só o fluxo Manaus/Salvador cresceu quase 40%, ou seja, foi o que mais se destacou. Há aproximadamente em ano, fizemos um estudo em várias cidades e verificamos grande potencial em Manaus. Ela possui uma grande sinergia com os interesses da população baiana. Por isso estamos trabalhando na tentativa de disseminar a cabotagem e trabalhar o desenvolvimento dela em Manaus para 2015, a expectativa é que o mercado de Manaus siga crescendo na mesma proporção que vem crescendo desde 2013", explica e estima a diretora.
Produtos
Dentre os produtos de Manaus que mais desembarcaram em Salvador no primeiro semestre, o destaque foi para o eletrônicos. O setor obteve incremento de 300% neste primeiro semestre. Logo atrás vem o setor de duas rodas que, entre janeiro e junho deste ano, desembarcou 1.000 TEUs com motocicletas saídas de Manaus em Salvador.
Já os produtos que Salvador mais desembarca em Manaus são dos segmentos de construção civil, minérios e bebidas.
Atualmente, dois dos maiores armadores (empresas proprietárias das embarcações), Aliança e Log-In, escalam toda semana em Salvador seus navios de cabotagem do fluxo Manaus. "Historicamente, subia muita carga para o Norte, enquanto descia pouca para as outras regiões do País. Boa parte dos produtos percorria longas distâncias pela rodovia. Assim, enxergamos um grande potencial no desenvolvimento desse mercado, tanto que instalamos em Manaus uma equipe dedicada à atração de cargas para a cabotagem. Graças a isso, vários setores, como alimentos e fertilizantes, estão trocando o transporte rodoviário pela cabotagem aos poucos", afirma.
Fonte: Jornal A Crítica.
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