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AM tem a maior queda no consumo de energia no Norte durante isolamento social

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23/04/2020

Fonte: Acrítica

O Amazonas foi o estado brasileiro da região Norte que apresentou a maior queda percentual no consumo de energia desde que as medidas de isolamento social para contenção da Covid-19 começaram a vigorar no País, em março, com redução de 12%, para 1.015 MW médios, de acordo com os dados apurados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e divulgados ontem pela entidade.

O Acre vem em segundo lugar com uma redução de 8%, seguido de Rondônia (5%) e Amapá (2%).

Os dados são preliminares e comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 1º a 17 de março, antes do início da quarentena. O levantamento considera a demanda do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de contratos. O levantamento não inclui os dados de Roraima, não interligado ao sistema elétrico nacional.

No País, a queda no consumo de energia no Sistema Interligado Nacional entre os dias 18 de março e 10 de abril foi de 10%. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), a queda foi de 14%, ao passo que no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%, queda menor pela redução da continuidade do consumo da classe residencial.

A indústria automotiva foi o segmento da economia que teve a maior queda no período, de 53%. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o setor de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente.

Na última sexta-feira, balanço da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em conjunto com a CCEE e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostrou que o consumo de energia elétrica deve cair 0,9% no ano por causa das medidas de contenção da Covid-19. A previsão anterior era crescer 4,2%.

Em decorrência da adoção de quarentenas em diversas regiões do País, a atividade econômica teve um recuo significativo. A projeção do Produto Interno Bruto (PIB) foi revista para zero, o que influencia diretamente no consumo de energia. A carga, que estava inicialmente prevista para ser de 70.825 MW médios, agora está estimada em 67.249 MW médios. Uma redução de 3.576 MW médios. Na comparação com o consumo de 2019, que foi de 67.835 MW médios, estima-se um recuo de 586 MW médios (- 0,9%).

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