27/03/2019
Notícia publicada pelo Portal D24AM
Emerson Medina
Levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do governo federal divulgado, nesta segunda-feira (25), aponta o saldo de 1,4 mil vagas, no Amazonas, em fevereiro. Foi o melhor segundo mês do ano, desde 2011, quando o saldo no Estado foi de 4,7 mil vagas.
A sobra de 1,4 mil ocupações formais é resultado das 10,9 mil contratações ate as 9,5 mil demissões, em fevereiro, segundo o Caged. O crescimento, em relação às 55 vagas de emprego que sobraram, em fevereiro do ano passado, é de 2.490%.
Entre as atividades apuradas pelo Caged, a indústria do Amazonas teve o melhor saldo com 866 postos ocupados formalmente. No segundo mês do ano, o setor contratou 3 mil pessoas e demitiu 2,1 mil. O setor de serviços vem a seguir com saldo de 724 empregos e a construção civil teve saldo de 267 vagas. Já o comércio encerrou fevereiro negativo, com fechamento de 343 postos de trabalho, uma vez que contratou 4,2 mil pessoas, mas demitiu 3,5 mil.
No ano, o saldo é de 871 vagas, a diferença de 23 mil contratações contra 21 mil demissões. No acumulado dos 12 meses, sobraram 7,5 mil empregos no Estado depois que foram 138 mil e demitidos pouco mais de 130 mil.
Nacional
Em nível nacional, o País registrou, pelo terceiro mês seguido, a criação de empregos com carteira assinada. O saldo positivo de emprego formal chegou a 173,1 mil no último mês. Esse foi o maior saldo positivo para fevereiro desde 2014 (260,8 mil).
O resultado decorreu de 1,4 milhão de admissões e 1,2 milhão de demissões. O estoque do emprego formal alcançou 38,6 milhões de postos de trabalho.
Nos dois meses do ano, o saldo de geração de empregos formais chegou a 211,4 mil. Nos 12 meses terminados em fevereiro, foram criados 575,2 mil postos de trabalho.
Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, há sinalização de “retomada consistente” do emprego no País.
“Nossa expectativa é de que essa retomada se mantenha nos próximos meses principalmente porque a economia vai bem”, explicou.
Na divisão por ramos de atividade, sete dos oito setores pesquisados criaram empregos formais em novembro: serviços (112.412), indústria de transformação ( 33.472 postos), administração pública (11.395), construção civil (11.097 postos), comércio ( 5.990 postos), extrativismo mineral (985 postos) e serviços industriais de utilidade pública (865 postos).