Após avaliarem a proposta de reajuste salarial da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), os 600 trabalhadores aeroportuários que atuam no Amazonas retornaram, nesta terça-feira (20), aos trabalhos.

A categoria deu uma "trégua" no movimento, que durou 20 dias no Amazonas, após garantir a correção salarial imediatamente pela inflação acumulada até o mês de maio medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Em maio de 2014, os vencimentos dos profissionais terão novamente a correção da inflação. A Infraero ofereceu aos aeroportuários ganho real de 1,25% aos salários em setembro deste ano e mais 1,25% em setembro de 2014.

"Em um processo democrático que ocorreu em todo o país em assembleias simultâneas, foram apurados mais de cinco mil votos da classe. Desse total 4.050 optaram pelo encerramento da paralisação enquanto 826 se manifestaram contra. Tivemos ainda 136 abstenções", informou o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários no Amazonas (Sina-AM), Célio Barros.  

Com o fim das negociações e com o acordo fechado, Barros destacou que todos os serviços realizados pela categoria nos terminais de cargas da Infraero e no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes foram normalizados ontem.

Em uma ação realizada no último dia 16, os aeroportuá­rios de Manaus bloquearam a entrada de caminhões nos terminais de cargas da Infraero. Na ocasião, a empresa pretendia conseguir uma nova proposta de ajuste salarial da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária  que até a data tinha oferecido 1% de reajuste acima da inflação nos vencimentos da categoria.

No dia do movimento, o Sina-AM informou que 100% dos aeroportuários amazonenses tinham aderido à greve nacional no Estado, ação que deveria ocorrer até os profissionais e a empresa aeroportuária entrarem em um consenso.