20/05/2014
A redução, segundo a entidade, se deve ao tempo de 1 ano da implantação do programa Porto e Aeroporto 24h, que em todo país, baixou o tempo médio nos aeroportos de 6,3 para 3,7 dias, enquanto nos portos a redução foi de 18 para 14 dias.
Conforme a Firjan, o resultado tirou o país da 106ª para a 69ª posição no ranking internacional que mede o tempo de liberação de cargas.
Com a redução, a capacidade de movimentação de cargas do comércio exterior brasileiro aumentou em 36 milhões de toneladas, o equivalente a US$ 59 bilhões, após 1 ano de implantação do programa nos terminais.
Para o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Manaus (Sincovam), José Azevedo, a redução do tempo médio no aeroporto de Manaus, apontada na pesquisa, não causa efeito concreto para o setor que representa, nem mesmo para a indústria.
De acordo com ele, os empresários ainda sofrem os efeitos da greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), iniciada em fevereiro e encerrada em abril desse ano.
Conforme Azevedo, o principal problema está na burocracia encontrada em órgãos como a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM), responsáveis pelo despacho das mercadorias e insumos. “Não há um despacho só nem nos portos nem no aeroporto. Todos se julgam importantes e tem a má vontade de funcionários dos órgãos”, criticou.
A queda no tempo médio de liberação de cargas em Manaus teve a menor baixa percentual entre os aeroportos citados pela Firjan. A maior redução ocorreu no de Viracopos com 54,5%, seguido do Galeão com 48,4%, e do de Guarulhos com 46,3%.
De acordo com o especialista em Competitividade Industrial e Investimentos do Sistema Firjan, Riley Rodrigues, o programa 24h foi um sucesso ao trazer ganhos rápidos em apenas 1 ano de funcionamento, e mesmo com poucos investimentos. “Medidas como essas devem ser replicadas no país”, defendeu Rodrigues.
Fonte: Amazonas Em Tempo