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Acordo para impasse fiscal

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17/10/2013

A menos de 24 horas para o prazo final, o Senado chegou a um acordo para elevar o limite de endividamento do governo e evitar um calote aos credores. A solução temporária para o impasse ainda precisa ser aprovada em votação na Câmara e no Senado.

A proposta autoriza o Tesouro a continuar se endividando até 7 de fevereiro. Também prevê a "reabertura" do governo americano até 15 de janeiro. A paralisação de repartições públicas e dos servidores devido ao impasse sobre o Orçamento já dura 16 dias.

Um comitê será montado para discutir soluções permanentes para os dois problemas. Terá até o início de dezembro para chegar a um acordo para o longo prazo. "Não é hora de encontrar culpados, é hora de reconciliação", afirmou o líder democrata no Senado, Harry Reid.

Reid afirmou ainda que o acordo dará estabilidade ao país e servirá para iniciar um caminho para a sustentabilidade fiscal. O consenso no Senado deixa mais próxima uma solução ao impasse que poderia levar o país a decretar o calote nos credores, um cenário com potencial de minar economias por todo mundo.

Amanhã é considerado a data limite para que um acordo seja firmado e aprovado, pois seria quando os EUA gastariam os últimos recursos disponíveis para honrar sua dívida.

A falta de uma solução para os problemas teriam efeitos "incalculáveis e duradouros", segundo analistas.

Teto da dívida dos Estados Unidos


Nos Estados Unidos, existe um valor limite que o governo pode tomar emprestado no mercado para honrar seus compromissos. O teto atual é de US$ 16,699 trilhões. Não é permitido ultrapassar esse limite sem aprovação do Congresso.

O alto nível de endividamento dos EUA ainda reflete, entre outros fatores, efeitos da "ressaca" da crise financeira de 2008 pela quebra do banco Lehman Brothers. Diante da recessão, os Estados Unidos precisaram de mais dinheiro para estimular a economia.

O país emitiu mais papéis para ter dinheiro para evitar a falência de empresas e bancos em dificuldades, isentar e reduzir alguns impostos, e pagar benefícios sociais como seguro-desemprego, mais necessários em épocas de demissões e cortes de pessoal.

Antes disso, os EUA já haviam gastado muito dinheiro ao longo dos anos para financiar guerras e ações militares.

Se os políticos não chegassem a um acordo até a data prevista pelo Tesouro –17 de outubro –, o governo poderia ficar sem caixa para pagar juros da dívida e benefícios sociais.

O limite da dívida atual, de US$ 16,699 trilhões, foi na verdade alcançado em maio. O secretário do Tesouro, Jack Lew, enviou então uma carta ao Congresso avisando que os “recursos extraordinários” que o governo possuía acabariam em meados de outubro. Na ocasião, cobrou que os legisladores elevassem o teto “o mais breve possível”.

Fonte: JCAM

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