20/05/2015
Ele participou, nesta terça (19), em Brasília, da solenidade onde o primeiro-ministro da China, Li Keqiang, e a presidente Dilma Rousseff assinaram o chamado Plano de Ação Conjunta 2015-2021, formado por 35 acordos de cooperação e comércio bilaterais, os quais somam aproximadamente US$ 53 bilhões.
“Eu vejo com muita alegria, sobretudo os acordos que visam o monitoramento da Amazônia. Nós do Amazonas consideramos as nossas riquezas regionais a joia da coroa brasileira, sempre procurando explorar essas riquezas de forma sustentável. Para isso, é preciso ter o monitoramento adequado. Outro aspecto que achei importante também foram os acordos assinados voltados para a área de ciência e tecnologia que abrirão um horizonte para o Brasil de poder acessar as tecnologias de ponta que a China tem em vários campos e um deles é a questão da biotecnologia”, afirmou o governador.
José Melo ressaltou a importância da captação dos investimentos por parte do governo brasileiro nesse momento de crise.
“Esses recursos e cooperações técnicas são muito importantes. O Brasil passa por um momento de ajuste para que a economia internacional possa voltar novamente com os investimentos necessárias. Vão ser injeções fundamentais na nossa economia, prevendo um horizonte de crescimento para os próximos anos”, declarou.
Projetos estratégicos
Para o Amazonas, o governador destacou ainda que, além dos acordos bilaterais Brasil e China, o Estado será beneficiado com a parceria dos governos chinês e amazonense para projetos estratégicos.
Nesta quinta-feira (21), José Melo vai assinar em Manaus um protocolo de intenções com o governo chinês que irá permitir financiamento para projetos do Governo Estadual, entre eles a continuidade da construção do campus da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), obras de duplicação da rodovia AM-010 (Manaus-Itacoatiara) e o incentivo à criação e produção de peixes em cativeiro.
No Plano de Ação Conjunta 2015-2021 os governos do Brasil e da China assinaram acordos no valor de cerca de US$ 53 bilhões, que envolvem uma série de projetos de investimentos nas áreas de energia, mineração, construção de infraestruturas e manufaturas.
Entre os projetos estão um acordo entre a Caixa Econômica Federal e o Banco Industrial e Comercial da China que criará um fundo de US$ 50 bilhões para o fortalecimento de opções de financiamento para projetos de infraestrutura no país; acordo de cooperação de desenvolvimento com crédito de US$ 10 bilhões para a Petrobras para atividades do pré-sal; e acordo para estudos de viabilidade da ferrovia transcontinental.
Fonte: Amazonas Em Tempo