25/03/2015
Os servidores da SUFRAMA reivindicam a reestruturação do plano de carreiras e salários da categoria, que há oito anos está parado no Congresso Nacional, por meio da medida provisória 660,conforme comentou o representante da categoria, Anderson Belchior.
Como forma de protesto, os servidores da autarquia fecharam simbolicamente o portão de entrada da sede da Suframa, no Distrito Industrial (DI). Ao longo do dia, apenas os serviços internos administrativos funcionaram.
O Presidente do Sindicato dos Servidores da SUFRAMA pede o apoio da bancada federal em Brasília para evitar a greve anunciada.
"No ano passado, o deputado federal Pauderney Avelino conseguiu uma 'brecha' para implementar a nossa reivindicação, por meio do parlamento. Já que o Governo Federal não quis dar vazão à nossa reivindicação, o parlamento achou um jeito de nos ajudar. O problema é que, agora, a base governista diz que vai barrar a emenda, seja no plenário, seja por veto da Presidência da República. O que nós queremos, agora, é que os parlamentares da Amazônia Ocidental eles se manifestem a favor da emenda, a favor da SUFRAMA. Que eles garantam, pessoalmente, a aprovação, tanto no Congresso, quanto a derrubada do veto, se acontecer, pela Presidência da República. Eles podem e devem fazer isso, porque, se isso não acontecer, nós voltaremos a uma greve e colocaremos a culpa da greve nos parlamentares, porque eles têm o dever de defender a Amazônia Ocidental e hoje, a gente está que isso está sendo inócuo, por parte dos parlamentares da Amazônia Ocidental!"
O presidente do Sindframa aproveitou para fazer um alerta: "Essa é a última tentativa pacífica! A partir disso, a gente vai chamar a assembleia para fazer uma greve por tempo indeterminado e, aí, a economia, que já não está muito bem para o Brasil, vai ficar pior, porque a ZFM faz o 'espraiamento' do desenvolvimento econômico para todo o Brasil!"
A direção da SUFRAMA não quis se pronunciar em relação ao movimento dos servidores. O Centro da Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM) teme que uma nova paralisação resulte em mais prejuízos ao Pólo Industrial de Manaus (PIM), como o que ocorreu no passado, quando os servidores da SUFRAMA ficaram de braços cruzados por cerca de 40 dias.
Fonte: Rede Tiradentes