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A comemoração do Dia da Indústria resgata a memória do nascimento do setor

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23/05/2019

Artigo publicado pelo DCI

Fundação Bunge

O setor que movimenta a economia nacional tem seu dia de reconhecimento celebrado em 25 de maio. A história de muitas cidades no país se entrelaça com o início dos movimentos fabris do fim do século XIX e início do século XX. O Rio de Janeiro, por exemplo, já movimentava trabalhadores e imigrantes, que atuavam em atividades rurais até então, ao seu litoral onde localizava-se a primeira fábrica de moagem de trigo do país, o Moinho Fluminense.

A época também foi marcada por uma das maiores ondas de migração do mundo, o que consequentemente atraiu olhares dos empresários devido à grande oferta de mão de obra presente no país. O movimento acompanhou o processo de urbanização das principais capitais do Brasil.

A história do desenvolvimento de São Paulo, por exemplo, se mistura com as decisões dos donos de grandes indústrias que, no século XX, chegaram à capital paulista e estabeleceram o centro da cidade como polo administrativo de seus negócios, iniciando o processo de urbanização dos bairros tradicionais como, Jaguaré, Belenzinho, Mooca além de Brooklin, Cambuci, Água Branca e Tatuapé, onde foram inauguradas as fábricas de tecidos, percussoras da indústria têxtil brasileira.

O setor que hoje movimenta o país já instituiu cenários inéditos na cidade de São Paulo, que liderou a evolução e solidificação da industrialização brasileira e até hoje leva o título de “a cidade que não dorme”. Porém, o barulho das caldeiras e apitos das fábricas deu lugar à concentração dos escritórios das mesmas, colocando a cidade como centro financeiro e diretivo destes negócios.

O segmento como um todo passou, na década de 1940, a ter sua produção potencializada e ampliada após a crise do café e a quebra da bolsa de NY, que elevou vertiginosamente os preços de importação, fazendo com que os custos dos materiais que vinham ao Brasil se tornassem inviáveis. O cenário fez com que a atividade fabril ganhasse fôlego e seguisse a todo vapor a tendência que freava as importações, intensificando a produção de bens de consumo nacionais como a linha de confecções, bebidas, produtos de higiene pessoal, têxtil, alimentícia, entre outras.

A solidificação efetiva do setor se deu a partir da década de 1950, que registrou crescimento na economia brasileira, o incentivo a aportes para as atividades fabris e a chegada de multinacionais e da indústria automobilística em território brasileiro. O período marcou de vez a expansão definitiva da cadeia produtiva que levou a indústria a explorar outras localidades no país.

Essas e outras informações que recontam a história do desenvolvimento econômico, cultural e social do Brasil estão disponíveis no Centro de Memória Bunge, na cidade de São Paulo. O local possui um acervo com mais de 1,5 milhão de materiais de mais de um século de história.

Centro de Memória Bunge – Rua Diogo Moreira, 184 - 5º andar – Pinheiros, São Paulo/SP
Tel.: (11) 3914-0846

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