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4ª CONFERÊNCIA DO COMITÊ INDÚSTRIA ZFM COVID-19 CONTA COM PARTICIPAÇÃO DA DIRETORA PRESIDENTE DA FVS-AM, DRA. ROSEMARY PINTO

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14/04/2020

Instalado em 23 de março após a divulgação do primeiro caso de coronavírus no Amazonas e posteriores medidas de fechamento do comércio e serviços não essenciais por decreto do governo e recomendação de isolamento social, a quarta edição da reunião online do COMITÊ INDÚSTRIA ZFM COVID-19 realizada nesta segunda, 13, contou com a participação da diretora-presidente da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS), Rosemary Pinto, que apresentou atualizações da situação do Amazonas e em números a situação da pandemia de Covid-19 que atinge o Amazonas, estado com maior crescimento exponencial do número de infectados a cada 100 mil habitantes.

Dra. Rosemary Pinto participou via telefone da conferência e atualizou o quadro da saúde do Amazonas diante da pandemia de coronavírus. “Ontem tínhamos 1.206 casos e hoje 1.275, estamos percebendo a dispersão dos casos principalmente nos bairros mais periféricos onde a renda dos doentes é menor, mas esperamos um aumento de casos agora até o final de abril e até a primeira quinzena de maio, ou seja, a situação tende a piorar nas próximas semanas”.

De acordo com a diretora-presidente da Fundação de Vigilância e Saúde (FVS), o governo do estado está estruturando a rede de assistência para diminuir essa letalidade dos casos de Covid-19, ampliando os leitos do Delphina Aziz, hospital referência nos casos desta doença, “o governo do Estado está com muita dificuldade para conseguir respiradores, nós queremos ter 100 leitos de UTI no Delphina e mais 270 leitos clínicos. O 28 de agosto é hoje uma unidade somente para atendimento de Covid com um andar de enfermaria e estamos com 10 leitos de UTI lá. Estamos em negociação com a Nilton Lins com um hospital de retaguarda onde teremos 10 leitos de UTI e em torno de 200 e poucos leitos que podem chegar até 400 para internação”.

Segundo as informações da Dra. Rosemary, o governo do Estado conversou com o Ministério da Saúde e o Amazonas já vai começar a receber profissionais de saúde de outros estados, recursos financeiros e insumos hospitalares para o combate ao vírus, “nosso principal problema continua sendo o fato de que as pessoas não estão acatando o isolamento social, tem muitas pessoas e carros circulando nas ruas, é uma situação muito preocupante porque embora tenhamos muitas indústrias e comércios com restrição, há comércio não essencial funcionando e muita aglomeração de pessoas nos bancos em filas”.

Ventilador pulmonar e testes amazonenses

No painel apresentado pelo presidente do CIEAM, Wilson Périco, foram atualizadas as ações das empresas diante da pandemia, segundo o dirigente, os dois protótipos de ventilador pulmonar desenvolvidos pelas cooperações entre os Universidade do Estado do Amazonas, Samel; e Fundação Paulo Feitoza (FPF-TECH) e Instituto Transire caminham em paralelo e chegaram a um estágio muito próximos de desenvolvimento. “Após a testagem pelos técnicos da Samel, vamos pedir o auxílio do governo do estado para acelerar a aprovação por parte da Anvisa e Ministério da Saúde e darmos início à produção, eu acredito que pela maioria dos insumos ser do mercado nacional e conseguindo a aprovação pelos órgãos competentes conseguimos começar a produzir em 10 ou 15 dias. O nosso objetivo eram mil ventiladores e nada impede que façamos mais, desde que tenhamos insumos para tanto”.

Sobre a produção dos kits com os testes rápidos para detecção de Covid-19, o gestor do Centro de Biotecnologia da Amazônia, Fábio Calderaro (CBA/SUFRAMA), informa que a produção em larga escala tem previsão de iniciar, após a validação pela Anvisa e os aportes financeiros necessários, a partir do mês de novembro. “A Anvisa aprovou a produção de 17 marcas por empresas brasileiras, mas nenhuma delas produzem os insumos e precisam importar”.

No painel apresentado pelo presidente da ELETROS, Jorge Jr., a grande dúvida sobre o cenário pós pandemia ganhou destaque, “busquei na literatura, consultores e pesquisadores as pessoas que já estão escrevendo sobre o que está acontecendo na europa, Estados Unidos, na Ásia como estão a três, quatro semanas na nossa frente já estão saindo ou saíram desse momento onde estamos entrando ainda e como eles enxergam como futuro”.

Júnior frisou que sem sem quebras de paradigmas e mudança de comportamento as empresas terão extrema dificuldade de mudar e superar os fracassos e isso inclui a adoção de novos hábitos. “Vamos ter uma intensificação do trabalho à distância visando reduzir os custos e aumentando a produtividade com expectativas de menos viagens, eventos e reuniões desnecessárias venham a ocorrer com a previsão de uma economia de trilhões de dólares em todo o mundo. Se as organizações não conseguirem mobilizar os seus colaboradores para que haja uma recuperação em menos tempo, dificilmente essas empresas conseguirão superar o fracasso, seja ele o colaborador do escritório até o chão de fábrica, ele vai ter que ser o centro de tudo no sentido de trazê-lo para empreender”.

Medidas para a economia

O secretário Jório Veiga informou em painel que a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI) está monitorando o ambiente de negócios a partir de um Grupo de Trabalho na secretaria com a participação do setor produtivo, a abordagem é levantar dados em tempo real a partir de um plataforma que será preenchida com informações dos participantes a partir do acesso por senha e login. O painel de controle apresentará diversos resultados de variados setores com gráficos. “Estamos fazendo de uma maneira para que possamos ter uma ideia do que está acontecendo hoje e já preparar para o que virá depois, que eu imagino que seja daqui para três ou quatro meses quando sairmos dessa situação mais complicada do que essa que estamos vivendo hoje. A ideia é ter informações de como cada um dos segmentos, varejo, indústria, etc, estão se comportando em relação à economia para que a gente possa determinar qual tipo de política iremos adotar para fazer a economia voltar a girar”.

A conferência mediada pelo presidente da ELETROS, Jorge Jr, teve nesta edição três painéis apresentados respectivamente, “A Contribuição da Indústria do Amazonas - A cooperação institucional que salva vidas” – Wilson Périco (Presidente do CIEAM); “Desenvolvimento pelo Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) de kits de teste rápido de diagnóstico de Covid-19” - Fábio Calderaro (Gestor do CBA/SUFRAMA); “Perspectivas dos negócios pós Covid-19. Possíveis mudanças que ocorrerão nas organizações” – Jorge Nascimento Júnior (Presidente da ELETROS), “Diretrizes atuais do Governo do Estado no enfrentamento do COVID-19” – Jório Veiga (Secretário de Estado da SEDECTI) e –“Situação do covid-19 no Amazonas. Ações em andamento” – Rosemary Pinto (Presidente da Fundação de Vigilância Sanitária do Amazonas).

O COMITÊ é uma iniciativa coordenada pelas entidades Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), Federação da Indústria do Estado do Amazonas (FIEAM), Associação Nacional de Fabricantes de produtos eletroeletrônicos (ELETROS) e Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (ABRACICLO) em cooperação com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas. Além das mais variadas entidades e representações do estado do Amazonas e do país.

Participações

Participaram desta quarta reunião virtual, Alfredo Lopes (CIEAM), Antonio Silva (FIEAM), Armando Ennes (DD&L), Celso Piacentini (JABIL), Claudio Barrella (SIMPLAST), Farid Mendonça Jr (CAE-SENADO), Iuquio Ashibe (CAMARA NIPO BRASILEIRA), Jean Hamon (BIC WORLD), Jeanete Portela (COIMPA), João Mezari (MOTO HONDA), Anderson Chaves (YAMAHA) João Simões (TRE/AM), Jório Veiga (SEDECTI), Cyro Gazola (CALOI), Natália Ferreira de Freitas (SEDECTI), Renato Freitas (SEDECTI), Ricardo Noveletto (Masa Plásticos), José Eduardo Gonçalves (ABRACICLO), Kathia Mendonça (ELETROS), Fábio Calderaro (CBA), Luciano Machado (CIEAM), Ronaldo Mota (CIEAM), Luiz Augusto Barreto Rocha (CIEAM), Luiz Cruz (SINDICATO DE BEBIDAS), Márcio Holland (FGV), consultor Osíris M. Araújo da Silva, Paulo Pereira (FIEAM), Mauro Apor (OM&A), Raphael Oliveira (OM&A), Klayton Mourão (Cargo Engenharia), José Eduardo Gonçalves (ABRACICLO), Régia Moreira (IMPRAM), Luciano Coelho (COELHO & TACHI), Roberto Garcia (FPF-TECH), Saleh Hamdeh (FIEAM/CIEAM) e Sandro Breval (UFAM).


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Fabíola Abess

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