16/06/2022 09:37
Nos embates da sobrevivência da economia da ZFM, para recordar, em lugar do isolamento social, juntamos, virtualmente – viva a tecnologia! – toda a tribo em mutirão para achar saídas, trocar propostas e propósitos, criar soluções inéditas para problemas nunca dantes enfrentados, entre outras importantes decisões e preciosos resultados. Nada como dividir talentos para multiplicar resultados. E assim se deu. E essa história precisa ser visitada, contada e usada como paradigmas de superação.
Por Nelson Azevedo
Coluna Follow-up 16.6.22
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Um dos fatores que descrevem a eficácia e a prontidão tecnológica é a conexão entre ações, estratégias e finalidades. É assim que funcionam, igualmente, os organismos vivos no universo macro da biodiversidade da Amazônia
Mutirão das saídas
Nos embates da sobrevivência da economia da ZFM, para recordar, em lugar do isolamento social, juntamos, virtualmente – viva a tecnologia! – toda a tribo em mutirão para achar saídas, trocar propostas e propósitos, criar soluções inéditas para problemas nunca dantes enfrentados, entre outras importantes decisões e preciosos resultados. Nada como dividir talentos para multiplicar resultados. E assim se deu. E essa história precisa ser visitada, contada e usada como paradigmas de superação.
Com quem pudemos contar quando fomos pilhados por decretos federais que nos tiravam o mecanismo fiscal de compensação diante de fato de operarmos numa região remota? Com a Lei, é claro, e as movimentações de sua imposição constitucional. Então, assim, fica configuradas a importância de uma conexão em todos os campos de operação e de manutenção de nossa segurança jurídica. Talvez esteja redundante e óbvio. E se estiver porque estou convencido e com muita certeza baseada em fatos evidentes que costumamos menosprezar por sua simplicidade da obviedade.
Protagonismo não nos falte
Desde 2006, quando o CIEAM fez uma consulta a seus associados sobre os principais gargalos de competitividade da indústria em Manaus, sabemos que nosso desafio é crucial na infraestrutura de logística dos transportes. Há outros, com certeza. Mas o que fizemos de extraordinário nestes 16 anos de constatação coletiva. Pouco ou quase nada. Presos a um duopólio inaceitável, no período constatado já arrecadamos aos cofres federais o suficiente para construir quantos portos, rodovias, ferrovias, pontes e balizamento de todas as hidrovias de que precisamos. Temos que fazer um exame de consciência a respeito. E não parar por aí. A Lei está a nosso favor. E o protagonismo não nos pode faltar. Senão o que vai sobrar é o pecado da omissão.
Fórum de Cabotagem
No próximo dia 21 de junho, as coordenadorias da FIEAM, que criamos para conectar os setores no setor produtivo e entidades filiadas, vamos debater logística dos transportes, com apoio técnico da ABAC, FIEAM, UFAM e Porto Chibatão, no V FÓRUM de LOGÍSTICA da INDÚSTRIA, na sede da FIEAM, com o tema: CABOTAGEM. De Porto em Porto, o Brasil não tem porque virar as costas para a Amazônia. Empresários e executivos estão convocados. Será presencial e, com certeza, imperdível. Vale lembrar que, com a tecnologia revolucionária da navegação a vapor, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, consolidou a cabotagem no país há quase dois séculos e deu ao Amazonas, juntamente com o engenho da inovação logística dos ingleses, o protagonismo da maior contribuição econômica, logística e industrial ao país nos primórdios de sua afirmação civilizatória. Mãos à obra.
(*) Nelson é economista, empresário, presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica e de Materiais Elétricos de Manaus, Conselheiro do CIEAM e vice-presidente da FIEAM
(**) esta coluna follow up é publicada às quartas, quintas e sextas feiras no Jornal do Comércio do Amazonas, sob a responsabilidade do Centro da indústria do estado do Amazonas e coordenação editorial de Alfredo Lopes, editor do portal Brasil Amazônia agora e consultor da entidade.