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Coluna do CIEAM

Suframa: sinal de alerta!

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04/12/2014 12:13

Com a adesão dos servidores, mais uma vez a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) tem suas finalidades paralisadas, na manhã desta quarta-feira (3). Os manifestante, através do SINDFRAMA, pedem a votação de emenda à medida provisória 660/2014 no Congresso Nacional, que concede o aumento de salários da categoria. É uma manifestação de alerta e remete à adesão dos parlamentares para que pressionem seus pares a colocar a emenda em votação. Os salários dos servidores estão defasados em comparação aos outros órgãos federais e somente quatro parlamentares estão se manifestando a favor da emenda que propõe equiparar a Suframa aos demais órgãos, similares na estrutura da União, de acordo com as lideranças do movimento. É irônico destacar que outra seria a estória se a autarquia estivesse utilizando as verbas de suas Taxas e as de Pesquisa e Desenvolvimento, em favor dos municípios alcançados por sua alçada gerencial. Certamente os parlamentares federais, em vez de quatro, poderiam ser quarenta, uma quantidade preciosa e determinante em tempos agitados do Congresso Nacional. É inaceitável constatar que a remuneração do servidor da Suframa está na 190º posição no quadro de funcionários de nível superior da União, onde os salários dos servidores do nível médio é de dois salários mínimos e os de nível superior, R$ 4,4 mil. O encaminhamento dado ao pleito dos servidores, que reivindicam a equiparação há décadas, não é um fato isolado no processo geral de esvaziamento da entidade. Outros indicadores se revezam e se acumulam para ilustrar o esvaziamento da autarquia. Mais um deles é a redução das reuniões do CAS – Conselho de Administração da Suframa, instância que se esvazia a cada dia. Das cinco reuniões previstas no calendário deste ano, apenas três foram realizadas e, na iminência das festas e férias de fim de ano, as empresas que aguardam aprovação, diversificação e ampliação dos investimentos seguirão aguardando. A mesma lacuna se repete nas reuniões do CAPDA, o conselho gestor das verbas de pesquisa e desenvolvimento, que não se reunia há mais de um ano e que, no último dia 18, aconteceu sem nada aprovar ou encaminhar, apenas informar o redirecionamento das verbas para P&D da região, quase R$ 1 bilhão, para financiar o Programa Ciência Sem Fronteira do MEC. A nomeação do senador Armando Monteiro para o ministério do Desenvolvimento – um companheiro que já dirigiu a CNI e tem demonstrado conhecimento e compromisso com o modelo ZFM e seus gargalos de competitividade – representa a esperança de uma interlocução proativa e respeitosa. Que possamos não apenas resgatar a autonomia e revitalização da Suframa, acolhendo as justas demandas de seus quadros funcionais e projetos regionais, mas também reduzir a ingerência burocrática dos ministérios que tem travado a economia local e regional.

Samaúma 2 – Aula inaugural


Enquanto isso, na próxima quinta-feira, dia 11 de dezembro, no município de Tefé, ocorrerá a Aula inaugural da segunda unidade do Barco-Escola do SENAI Amazonas, Samaúma 2, um programa que sinaliza benefícios, conquistas, compromissos e a certeza de que este é o rumo certo da promoção das pessoas, da qualificação dos jovens, dando-lhes ferramentas e estímulos para assegurar um futuro digno, de realização pessoal e profissional. Para Antônio Silva, presidente da FIEAM, Federação da Indústria do Estado do Amazonas, o grande entusiasta da iniciativa, será um dia de celebração cívica: “Escolhemos Tefé, a 525 quilômetros de Manaus, por ter sido essa a primeira cidade a receber a excelência do ensino do SENAI com a equipe do pioneiro barco-escola, o Samaúma, em 1979. Ali vamos dar início às atividades da mais moderna unidade fluvial da Rede SENAI, o Samaúma 2, com sua tripulação de instrutores preparados para dar oportunidade de melhoraria da qualidade de vida de populações distantes das capitais da Região Norte”. O Barco-Escola SENAI Samaúma 2 faz sua primeira viagem para disseminar a educação profissional pelas cidades da Amazônia e aporta na próxima semana no município de Tefé. A aula inaugural e simbólica dos mais de 20 cursos oferecidos ocorrerá no próximo dia 11. Aos moradores de Tefé será oferecida uma programação de mais de 20 cursos de iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional, em ocupações nas áreas de alimentos, construção civil, mecânica, confecção do vestuário, tecnologia da informação e empreendedorismo. Os cursos possuem carga horária que varia de 20h a 204h, com duração máxima de dois meses, período em que o Samaúma 2 permanecerá no porto do município. O Samaúma 2 foi inaugurado oficialmente pela FIEAM e CNI (Confederação Nacional da Indústria), em fevereiro deste ano. Possui quatro salas de aula, sete laboratórios e oficinas e capacidade para oferecer até 34 cursos embarcados e desembarcados.

FAEA – 60 anos


A Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA) está completando seis décadas de trabalhos voltados para a agropecuária amazonense. Para comemorar o aniversário, no próximo dia 4 de dezembro (quinta-feira), a partir das 19h, a FAEA vai receber representantes de entidades e autoridades no Dulcila Festas e Convenções, localizado na Ponta Negra – zona oeste de Manaus. Na ocasião, será lançado o livro `60 anos FAEA`, que relata a história da Federação. Durante o evento serão agraciados com a medalha Mérito Agropecuário 2014, personalidades e Entidades que trabalham em prol do setor Agropecuário no Amazonas. Segundo o presidente da FAEA Muni Lourenço, "é com grande alegria que festejaremos os sessenta anos da FAEA, celebrando com isso a força da união e da representatividade da classe patronal agropecuária amazonense, legitimamente exercida pela FAEA. Resgataremos a história de luta e a firme atuação da entidade. Além disso, homenagearemos produtores rurais que vem se destacando com competência em segmentos da atividade produtiva rural e conferiremos à OCB/AM o Mérito Agropecuário Eurípedes Lins". Atualmente a Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), possui cerca de 3,5 mil associados em sua base sindical. Definida como “expressão organizada, predominantemente dos agropecuaristas amazonenses, a FAEA tem entre seus princípios, assumir as preocupações atuais da construção de uma agropecuária que responda ás exigências de qualidade dos produtos de defesa do meio ambiente, do mundo rural, da saúde, do trabalho e que promova a qualidade de vida dos agricultores do Estado”. Com a Federação de Agricultura e Pecuária do Amazonas (FAEA), o setor agropecuário passou por mudanças significativas devido à luta árdua por pleitos que defendessem o homem do campo. A entidade, também foi a responsável pela realização da primeira Feira Agropecuária do Estado (Expoagro), em 1976.
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Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. Editor responsável: Alfredo MR Lopes. cieam@cieam.com.br

Publicado no Jornal do Commercio do dia 04.12.2014

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