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Diplomacia e colaboração: uma reflexão socrática e cristã sobre o relacionamento Brasil-Estados Unidos

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23/01/2025 08:32

“Os dados e fatos reforçam que a parceria Brasil-Estados Unidos não é apenas histórica, mas essencial, colaborativa e benéfica para enfrentar os desafios do presente e construir um amanhã mais promissor, pois este é o caminho, aliás o melhor caminho desde sempre.”

Por Alfredo Lopes
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Nos momentos de crise e confrontos globais, a sabedoria dos grandes pensadores e profetas emerge como guia indispensável para enfrentar desafios. O mundo contemporâneo, marcado por tensões políticas e decretos controversos, como os promovidos por lideranças autoritárias, nos convida a revisitar lições do passado e construir pontes para o futuro.

O embate simbólico entre a Bispa de Washington e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante sua polêmica visita à Igreja de St. John, exemplifica a tensão entre poder político e princípios éticos. Nesse contexto, a diplomacia sócratica e cristã oferece caminhos para o diálogo, a superação de conflitos e a busca por soluções que integrem virtude, razão e compaixão.

Sócrates, o grande filósofo grego, nos ensina que a verdade e a virtude são inseparáveis. Em sua obra Apologia, ele destaca que o diálogo racional é a melhor ferramenta para expor erros e superar preconceitos. Sua abordagem filosófica encontra eco na mensagem de Cristo, que no Sermão da Montanha prega o amor ao próximo, mesmo diante da injustiça.

Juntas, essas visões formam a base para uma diplomacia que resiste à violência e promove o bem comum. Assim como a Bispa de Washington confrontou o uso político de símbolos religiosos, o Brasil pode enfrentar desafios internacionais adotando uma postura de firmeza moral e racionalidade estratégica, mostrando que a Amazônia e seus recursos são elementos cruciais para o equilíbrio global.

O relacionamento entre Brasil e Estados Unidos, construído ao longo de dois séculos, exemplifica como a colaboração entre nações pode transcender governos e sobreviver a conflitos. Esse vínculo se manifesta em diversas áreas, como comércio, investimentos, ciência e cultura. Os dados refletem essa parceria robusta. Entre 2013 e 2023, as exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram consistentemente, alcançando US$ 58 bilhões, enquanto as importações de tecnologia americana chegaram a US$ 47 bilhões no mesmo período. Essa interdependência econômica sustenta empregos e renda, reforçando os laços entre as duas economias. (Gráfico: Comércio Bilateral Brasil-EUA 2013-2023)

Além do comércio, os investimentos diretos americanos no Brasil demonstram o compromisso de longo prazo. Concentrados em setores como indústria (40%), serviços (25%) e infraestrutura (20%), esses investimentos promovem inovação e integração global. Paralelamente, empresas brasileiras expandem suas operações nos Estados Unidos, fortalecendo ainda mais a relação bilateral. (Gráfico: Investimentos dos EUA no Brasil por Setores)

brasil-estados unidos

No campo científico, a colaboração entre Brasil e Estados Unidos é exemplar. O número de projetos conjuntos quase triplicou na última década, passando de 100 para 280 projetos em áreas como biotecnologia, inovação industrial e mudanças climáticas. Essas parcerias não apenas fomentam o avanço tecnológico, mas também aproximam culturas e constroem um futuro mais sustentável. (Gráfico: Evolução de Projetos Científicos Brasil-EUA 2013-2023)

Adicionalmente, acordos estratégicos, como o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas de Alcântara, a parceria em questões climáticas e iniciativas de cooperação militar, são pilares dessa relação. Esses compromissos movimentam bilhões de dólares e demonstram o impacto concreto de uma aliança baseada na confiança mútua. (Gráfico: Impacto de Acordos Estratégicos Brasil-EUA)

Esses dados mostram que a diplomacia e o setor privado têm o poder de preservar e fortalecer a parceria Brasil-Estados Unidos, mesmo em tempos de incerteza. Inspirados pelos princípios de Sócrates e Cristo, é possível transformar conflitos em oportunidades para criar novos patamares de cooperação e resiliência. Ao adotar uma abordagem ética, racional e construtiva, o Brasil e a Amazônia podem liderar o mundo em direção a uma convivência mais justa, sustentável e pacífica.

Que o exemplo dessa relação secular sirva como modelo de diplomacia fraterna e criativa, em que os desafios não sejam barreiras, mas pontes para um futuro compartilhado. Os dados e fatos reforçam que a parceria Brasil-Estados Unidos não é apenas histórica, mas essencial, colaborativa e benéfica para enfrentar os desafios do presente e construir um amanhã mais promissor, pois este é o caminho, aliás o melhor caminho desde sempre.

Coluna follow-up – sob a responsabilidade do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, e coordenação editorial de Alfredo Lopes, é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras no Jornal do Comércio do Amazonas e no portal BrasilAmazôniaAgora.com.br/

Fonte: BrasilAmazôniaAgora

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