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Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus: Um Farol de Sustentabilidade em Tempos de Retrocessos

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27/01/2025 08:14

“Ao movimentar 30% da economia produtiva da região Norte e proteger a maior floresta tropical do planeta, a Zona Franca de Manaus se consolida como um bastião de resistência em tempos de incerteza”.

Por Alfredo Lopes

Enquanto o cenário global registra preocupantes retrocessos em políticas de sustentabilidade, diversidade e governança responsável, a Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus (PIM) emerge como uma liderança transformadora. Este compromisso vai além de declarações: reflete avanços concretos que reafirmam o papel da Zona Franca de Manaus (ZFM) como uma força motriz para a economia sustentável, a proteção florestal e a inclusão social.

O Alcance e a Relevância da Zona Franca de Manaus

A economia da ZFM sustenta um impacto socioeconômico impressionante. Com a geração de 500 mil postos de trabalho, entre diretos e indiretos, e a movimentação de 30% de toda a economia produtiva da região Norte, o modelo se destaca como uma das estratégias mais eficazes para conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental. Esse alcance não se limita à industrialização; ele cria as bases para a diversificação, o adensamento e a regionalização da economia, permitindo que novas cadeias produtivas sustentáveis ganhem espaço.

Se não houvesse a economia da ZFM, é importante considerar o cenário alternativo que poderia prevalecer na região Norte: a expansão de atividades predatórias, como a grilagem de terras, o desmatamento para monoculturas e a mineração ilegal e o narcotráfico. Esses setores, sem regulamentação e sustentabilidade, têm historicamente colocado em risco a integridade da Floresta Amazônica, ameaçando comunidades locais e agravando os impactos da crise climática.

Construindo um Futuro Sustentável

A Comissão ESG do PIM, consciente de sua responsabilidade, busca transformar o Polo Industrial de Manaus em um modelo de sustentabilidade industrial global. Suas ações estratégicas não apenas preservam a floresta em pé, mas também incentivam a criação de novos caminhos econômicos baseados em inovação, inclusão e preservação ambiental.

Entre suas principais diretrizes estão:

  • Diversificação Econômica: Com os recursos gerados pela ZFM, a Comissão incentiva novas cadeias produtivas como a bioeconomia, o ecoturismo, a biotecnologia e a exploração sustentável de bioativos da floresta, promovendo um ciclo virtuoso de preservação e geração de riqueza.
  • Regionalização e Adensamento: A regionalização da economia permite que comunidades locais e indígenas sejam protagonistas, integrando suas práticas tradicionais a modelos de negócios sustentáveis. Já o adensamento das cadeias produtivas amplia o valor agregado local, reduzindo a dependência de insumos externos.
  • Proteção Florestal: Ao sustentar a economia regional com atividades industriais regulamentadas e sustentáveis, a ZFM reduz a pressão sobre a floresta, criando alternativas econômicas que desestimulam práticas predatórias.
  • Enquanto o cenário global registra preocupantes retrocessos em políticas de sustentabilidade, diversidade e governança responsável, a Comissão ESG do Polo Industrial de Manaus (PIM) emerge como uma liderança transformadora. Este compromisso vai além de declarações: reflete avanços concretos que reafirmam o papel da Zona Franca de Manaus (ZFM) como uma força motriz para a economia sustentável, a proteção florestal e a inclusão social.

    Zona Franca e Proteção Florestal: Uma Relação Intrínseca

    O modelo da Zona Franca de Manaus é um dos principais responsáveis pela proteção de 98% da cobertura florestal do estado do Amazonas, um dado que reflete o impacto direto da industrialização sustentável na preservação ambiental. Sem o aporte econômico e a geração de empregos proporcionados pelo PIM, seria inevitável a predominância de atividades ilegais e ambientalmente destrutivas, como o avanço do desmatamento para pecuária extensiva e agricultura insustentável. O modelo ZFM, portanto, funciona como uma barreira ao desmatamento, ao mesmo tempo em que fortalece a economia formal da região.

    A Agenda ESG como Pilar de Transformação

    Sob a liderança da Comissão ESG, o Polo Industrial de Manaus se posiciona como um laboratório de inovação sustentável. Seus compromissos sociais e ambientais apontam para a construção de um modelo único no mundo, com metas concretas como:

  • Reduzir emissões de carbono e implementar projetos de energia renovável dentro das plantas industriais.
  • Fomentar o empreendedorismo local por meio de parcerias com comunidades indígenas, ribeirinhas e outros grupos vulneráveis.
  • Ampliar investimentos em pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia, aproveitando o vasto potencial de bioativos da Amazônia.
  • Estabelecer uma governança pautada pela transparência e engajamento com as partes interessadas, garantindo que os benefícios da economia regional sejam compartilhados de forma equitativa.
  • Um Modelo para o Mundo

    O compromisso da Comissão ESG vai além da proteção ambiental e da responsabilidade social: ele constrói um legado de esperança e transformação em um momento crítico para o planeta. O que está sendo implementado no Polo Industrial de Manaus é um exemplo de como políticas públicas bem desenhadas, aliadas à visão empresarial, podem gerar resultados duradouros e multiplicadores.

    Ao movimentar 30% da economia produtiva da região Norte e proteger a maior floresta tropical do planeta, a Zona Franca de Manaus se consolida como um bastião de resistência em tempos de incerteza. Mais do que um modelo de desenvolvimento econômico, é um exemplo vivo de que é possível harmonizar a prosperidade com a preservação, construindo um futuro em que o progresso seja sustentável para todos.

    Fonte: BrasilAmazôniaAgora

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