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Coluna do CIEAM

A indústria da Amazônia: o que é e para que serve o CIEAM?

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21/06/2023 08:02

De acordo com presidente Luiz Augusto Barreto Rocha, o CIEAM é uma entidade em movimento que prioriza, como sua regra de ouro, a conjugação de seus verbos na primeira pessoa, no plural. E seu sonho é tudo aquilo que emerge da rotina gerencial e significa uma entidade entrelaçada com seus pares - efetivamente representativos dos setores produtivos - que falam a mesma linguagem e se alegram com suas conquistas sem personalismo nem fulanização.

Por Alfredo Lopes (*) Coluna follow-up e portal BrasilAmazoniaAgora

Fundado há 43 anos, o Centro da Indústria do Estado do Amazonas, é uma entidade de classe de direito privado que congrega as indústrias do Polo Industrial de Manaus, dentro do Programa Zona Franca de Manaus, o maior acerto de política fiscal da República para redução das desigualdades regionais. Um país dividido com injusta e robusta diferença multissetorial e multifacetada que descreve o Sudeste desenvolvido e um Norte e Nordeste mobilizados para conquistar seu lugar, justo e digno, na configuração da brasilidade, das oportunidades e no sumário nacional de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento, Política Industrial e de Recursos Naturais, Culturais, Comercio e Serviços, Agronegócio e Agroindústria entre outros setores.

As Comissões e o Conselho

Com uma estrutura enxuta, dinâmica e criativa, o CIEAM trabalha com Comissões Setoriais, coordenadas pela presidência executiva da entidade e composta por executivos das empresas associadas que trabalham voluntariamente na defesa dos diversos interesses, incluindo ESG, Tributos, Logística, Relações Institucionais, Segurança Jurídica, Automação Industrial e Desenvolvimento, Recursos Humanos, Meio Ambiente e Recursos Naturais e Comércio Exterior. O CIEAM tem uma direção geral formada por um Conselho, composto por lideranças empresariais do Polo Industrial de Manaus. Trata-se de um colegiado encarregado pela administração participativa das questões vitais da entidade, onde a presidência, escolhida pelos integrantes, cumpre o papel de animador, moderador e executor das decisões, todas colegiadas.

Um conselho e seu presidente

Atualmente, o Conselho do CIEAM é dirigido pelo empresário Luiz Augusto Barreto Rocha, do setor “têxtil e confecção”, a mais antiga referência Industrial do Brasil. Em recente entrevista relatou a dinâmica de sua atribuição: “Temos muito o que fazer em nosso país, basta olhar ao nosso redor, para entender que é preciso seguir combatendo nossas desigualdades . No CIEAM, trabalhamos coletivamente pondo em prática decisões de um conselho deliberativo com 46 grandes líderes empresariais. Um ambiente em que todos aprendemos muito todos os dias. É um time fortíssimo e essa conquista do trabalho integrado e participativo tem permitido agregar contribuições para uma indústria mais forte, premissas de um país mais forte. São muitos desafios, entre eles, estreitar nossa interlocução com a Academia, agregando Ciência, Tecnologia e Inovação ao Polo Industrial de Manaus, nos parâmetros que integram produção industrial e proteção da Amazônia. Este é o propósito assumido pelo CIEAM: “Ser protagonista na sustentabilidade da indústria do Amazonas, vetor regional para o desenvolvimento do Brasil.”

Banco Mundial em debate com o CIEAM

Nesta terça-feira, o CIEAM pôs para conversar os atores locais e os membros representantes do Banco Mundial, precisamente os autores responsáveis pelos Relatórios 2023, publicados sobre a economia do Brasil e sobre a efetividade da Zona Franca de Manaus, documentos que geraram muita polêmica e repercussão nos diversos segmentos do tecido social. O evento, coordenado por Lúcio Flávio Oliveira, presidente executivo, e Augusto Rocha, professor UFAM, ilustra o papel da entidade como indutora da diversificação, adensamento e interiorização do desenvolvimento e da proteção florestal. No final do encontro, quatro projetos, debatidos pelos participantes, serão encaminhados para as entidades e instituições responsáveis para análise de viabilidade e fomento pelo Banco Mundial.

Proteção florestal e promoção social

Em bate-papo recente, o Conselheiro Maurício Loureiro, empresário do Polo relojoeiro, membro da Comissão ESG, assim se manifestou sobre a parceria entre CIEAM e INPA, para avançar na demonstração da contabilidade ambiental da Indústria da ZFM. “Penso que há bons exemplos, na Amazônia e no Amazonas, que podem servir como direção e caminhos a serem seguidos na confirmação da neutralidade do carbono nas indústrias de Manaus. Um deles, é o desempenho do Amazonas na sua preservação ambiental, que se movimenta para manter 97% da floresta preservada. Um outro ponto interessante, é que, as nossas Indústrias, geralmente, não utilizam chaminés e são entusiasmadas ao reaproveitamento máximo de resíduos. E por destaque, podemos dar exemplos de empresas que tem em seu DNA a preservação ambiental por opção, compromisso e cultura, seja ela nacional ou estrangeira. Ex.: MOTO HONDA, BIC, IPRAM, UNICOBA, e tantas outras. O próximo desafio é o da logística reversa.”

Pela primeira vez na história da ZFM e do CIEAM, um total de 46 CONSELHEIROS, divididos entre (25) membros efetivos do Conselho Superior, (15) membros suplentes, (03) membros efetivos do Conselho Fiscal e (03) membros suplentes do Conselho Fiscal,

Protagonismo feminino

A nova formação contará com a participação de mais mulheres na gestão. De três conselheiras, o CIEAM passará a contar com o total de 10 lideranças femininas, diretoras de instaladas no Polo Industrial de Manaus. Estão como membros efetivos desde a gestão anterior: Kelly Sampaio(Copag da Amazônia S/A), Régia Moreira (Impressora Amazonense Ltda) e como membro suplente na gestão anterior, agora efetiva: Milena Pérez, Recofarma Indústria do Amazonas Ltda.). As novas participantes são: como membro efetivo, Mariana Barrela (Tutiplast Indústria e Comércio Ltda.), Milena Perez (Recofarma Indústria do Amazonas Ltda.), Rebecca Garcia(GBR Componentes da Amazônia), Ariadina Torres

Tectoy S/A), Liduina Magalhães (Fermazon Ferro e Aço do Amazonas Ltda.), Nirlaneide Torres de Freitas (Essilor da Amazônia Ind. Com. Ltda.) e Patricia Willot(Intelbrás S.A. Indústria de Telecomunicação Eletrônica Brasileira), Cristine de Almeida Miwa (Seculus da Amazônia Ind. e Com. S/A) e Valeria Valente (Flextronics da Amazônia Ltda.)

Solidariedade, a fraternidade em movimento

Escolhida como a primeira mulher a atuar no Conselho Superior do CIEAM, a partir de 2019, Régia Moreira Leite, atual gestora da Comissão ESG, assim resumiu o trabalho da entidade no enfrentamento da pandemia: “A COVID-19 pegou a todos nós no contrapé. E logo percebemos que também o poder público não estava preparado para enfrentar essa tragédia. Os equipamentos de proteção para os profissionais de saúde, tradicionalmente vindos da Ásia, ficaram pelo caminho e o cidadão e sua família, com os quais não nos preocupamos diretamente, com o isolamento, perderam oportunidade de ganhar o pão de cada dia. Em pouco tempo, a fome bateu em milhares de portas em nossa cidade e região. Como ficar parado? Como ficar indiferente a uma situação tão problemática e assustadora? Fomos à luta e descobrimos que este sentimento chamado solidariedade passou a ser compartilhado com muito mais gente do que imaginávamos. Muitos empresários, no isolamento social, fizeram seu Home Office solidário de forma surpreendente e estimulante. Até aqui, posso dizer que os maiores beneficiados somos nós os voluntários. Descobrimos o sentido vivo do preceito bíblico segundo qual há maior alegria em dar do que em receber.”

CIEAM e o sonho de uma entidade

De acordo com presidente Luiz Augusto Barreto Rocha, o CIEAM é uma entidade em movimento que prioriza, como sua regra de ouro, a conjugação de seus verbos na primeira pessoa, no plural. E seu sonho é tudo aquilo que emerge da rotina gerencial e significa uma entidade entrelaçada com seus pares - efetivamente representativos dos setores produtivos - que falam a mesma linguagem e se alegram com suas conquistas sem personalismo nem fulanização. E agora, como um grande avanço, passamos a contar com mais de uma dezena de grandes líderes empresariais mulheres em nosso Conselho. Com o imperativo da governança e transparência, consistência de metas e condutas, dinamização constante das comissões, o CIEAM atua dentro de nossas atribuições e demandas coletivas de infraestrutura, assegurando a segurança jurídica e a aplicação local e regional dos ativos consignados por nossos investimentos. Além disso, busca conduzir com mais fluidez e clareza a comunicação daquilo que fazemos, com a necessária resiliência e insistência, posto que a responsabilidade social da indústria é, definitivamente, a geração de empregos e oportunidades na direção da prosperidade regional.

(*) A Coluna follow-up sai às quartas, quintas e sextas-feiras no Jornal do Comercio e no portal BrasilAmazoniaAgora, sob a responsabilidade do CIEAM e coordenação editorial de Alfredo Lopes, consultor da entidade.

Fonte: Brasil Amazônia Agora

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