19/07/2023 09:51
O ex-deputado estadual Serafim Corrêa (PSB) aprovou os temos da PEC da Reforma Tributária aprovada na Câmara Federal, mas defendeu que uma tributação direta e única seria a melhor opção para a modernização do sistema tributário brasileiro.
Serafim concedeu entrevista ao canal RealTime1 Play – veiculada nesta quinta-feira (13) – avaliando os efeitos das mudanças no sistema tributário nacional e os efeitos da criação do Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS) em substituição aos impostos IPI, PIS e Cofins (federais), ICMS (estadual) e ISS (municipal).
Pelo que foi aprovado na PEC da Reforma Tributária, o IBS será dividido em dois, um cobrado pela União e outro cobrado por Estados e Municípios, o que foi criticado por Serafim, que é auditor aposentado da Receita Federal do Brasil.
Outro ponto ainda pouco claro da Reforma Tributária, o Imposto Seletivo que será cobrado sobre produtos que causem mal a saúde ou ao meio ambiente é defendido por Serafim ao longo da entrevista, principalmente porque ele vai incidir também sobre produtos da Zona Franca feitos fora de Manaus.
O ex-deputado também afirmou que não teme grandes mudanças no espírito da reforma tributária agora que a PEC será analisada pelo Senado.
“Para nossa sorte o relator será o senador Eduardo Braga, um homem que foi vereador, deputado, governador, e, portanto, tem uma longa experiência política para conduzir esse trabalho”, elogiou Serafim Corrêa.
Reforma, Amazonas e Geraldo Alckmin
Serafim defendeu a postura do vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e dessa posição dirige os destinos da Zona Franca de Manaus.
“Nestes seis meses como ministro e vice-presidente da República Geraldo Alckmin tem sido decisivo para manter os interesses da Zona Franca, destravando, por exemplo, a questão do CBA e atuando na reforma tributária para preservar os incentivos do modelo”, destacou Serafim.
Confira a entrevista na íntegra:
Fonte: RealTime1