25/01/2024 10:38
Lançado segunda-feira (22/1), o programa Nova Indústria Brasil, que prevê R$ 300 bilhões em financiamentos para o setor até 2026, teve a melhor recepção entre as entidades industriais no Amazonas. Os representantes da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam) e do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam) classificaram o plano como positivo e importante para a competitividade de produtos nacionais.
Antônio Silva, presidente da Fieam, considera o plano do governo federal uma iniciativa essencial para impulsionar o financiamento à pesquisa e inovação, e recuperação da competitividade da indústria nacional. Além disso, enfatiza que a implementação de ações regulatórias, como o mercado de carbono, será crucial para o progresso da indústria brasileira.
“Mais do que o montante, é preciso facilitar e desburocratizar o acesso aos recursos, que, por vezes, estão atrelados a processos tão complexos e intrincados que acabam por inviabilizar o seu acesso,” lembrou Silva.
O presidente-executivo do Cieam, Lúcio Flávio Oliveira, também celebrou a nova política de incentivo e destacou a participação direta dos representantes das entidades industriais do Amazonas, que em outubro de 2023, participaram de quatro Grupos de Trabalho no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em Brasília.
“Tivemos voz e fomos ouvidos amplamente, levando as características e peculiaridades da região amazônica, na logística e necessidade de infraestrutura até tecnologias de interesse para a soberania nacional, investimentos em tecnologia e inovação e matrizes energéticas sustentáveis”.
Os coordenadores das Comissões Cieam, Augusto César Rocha, Mariana Barrella e Ronaldo Gerdes também representaram a entidade na Missão Industrial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI/MDIC) realizada em Brasília e compartilharam ideias para a formulação da nova política industrial.
O BNDES, a Finep e a Embrapii serão responsáveis por gerir os R$ 300 bilhões em financiamentos até 2026. Esses recursos serão disponibilizados por meio de linhas específicas, podendo ser não reembolsáveis ou reembolsáveis, além de recursos via mercado de capitais, alinhados aos objetivos e prioridades para impulsionar a industrialização nacional.
Fonte: RealTime1