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Impactos da seca dos rios no AM em 2024 preocupa fabricantes de produtos eletroeletrônicos

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20/06/2024 11:34

A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) divulgou uma nota de preocupação com os impactos que o período de estiagem pode trazer ao Amazonas em 2024. No registro, um vídeo que circula em redes sociais que mostra o baixo nível do Rio Amazonas, na cidade de Tabatinga, é citado como exemplo. Assista ao vídeo acima.

Na nota, o presidente da Eletros, José Jorge do Nascimento Junior, cita que a seca dos rios da Amazônia deste ano promete ser a mais severa da história, superando a estiagem do ano passado, como já havia previsto a Defesa Civil do Amazonas.

O presidente da associação usa um vídeo que circula em redes sociais para ilustrar a diminuição do nível do Rio Amazonas, no município de Tabatinga.

"Todo esse trecho de terra exposto deveria estar submerso com um nível de água bem elevado", diz o presidente da associação na nota.

Com o cenário, José Jorge do Nascimento Junior pede que medidas sejam tomadas pelas autoridades do poder público com o intuito de diminuir os impactos para o comércio e para a população.

"É importante que o poder público tome medidas urgentes e imediatas para mitigar os impactos adversos da iminente estiagem, que se avizinha com grande rapidez e promete ser a mais severa da história. Há o risco real de uma crise econômica, ambiental e social de proporções inéditas, cujas consequências serão muito desoladoras", afirma o presidente da associação.

Segundo ele, caso a dragagem, prevista para acontecer neste mês de junho, não seja realizada de forma oportuna, a principal estratégia para mitigar os efeitos da estiagem poderá não se concretizar, resultando em prejuízos adicionais.

Um barco viaja por um trecho do rio Amazonas afetado pela seca, perto do município de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, em 27 de setembro de 2023. — Foto: AP Photo/Edmar Barros

Um barco viaja por um trecho do rio Amazonas afetado pela seca, perto do município de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus, em 27 de setembro de 2023. — Foto: AP Photo/Edmar Barros

Sobre a situação da estiagem, o governador do Amazonas, Wilson Lima, informou que mantém conversas com o ministros para cobrar agilidade nas ações de enfrentamento a seca.

"Conversei com o ministro Silvio Costa, que é o dos portos, cobrando a questão da dragagem e há uma possibilidade de começar nos próximos 15 dias. Conversei também com a ministra Marina e também com o ministro Valdez, da integração", disse o governador.

O g1 solicitou informações da Defesa Civil do estado para saber quais medidas estão sendo feitas com o intuito de diminuir os impactos da estiagem à população, mas ainda aguarda resposta.

Seca histórica

No Amazonas, o Rio Negro atingiu uma seca histórica no dia 16 de outubro de 2023, ao atingir 13,59 metros. As águas continuaram baixando até que, pela primeira vez em 121 anos, ficaram abaixo dos 13 metros.

Com seca histórica, no Centro e na Zona Oeste de Manaus, o Rio Negro se afastou da cidade.

Na Zona Leste, dois lagos secaram totalmente.

A navegação chegou a ser afetada desde setembro. Com a subida do rio, os navios retomaram a rota em dezembro.

No fim do mês de outubro, o estado teve todos os seus 62 municípios afetados pela seca dos rios. Na ocasião, a Defesa Civil do Estado informou que a estiagem atingiu diretamente mais de 600 mil pessoas.

Fonte: G1

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