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Fortalecer a cultura organizacional é obstáculo para 35% do setor de RH no Brasil

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06/09/2023 13:44

Com foco em diversidade e desenvolvimento pessoal, entenda como a Kumulus evoluiu sua cultura organizacional para ser mais inclusiva e também reter talentos

Promover a diversidade e a inclusão no ambiente de trabalho é uma jornada fundamental para empresas que almejam cultivar uma cultura organizacional verdadeiramente inclusiva. Segundo a pesquisa da consultoria Think Work, fortalecer a cultura organizacional é um dos principais desafios do setor de RH para 2023, com 35% dos participantes do estudo destacando este obstáculo. Além disso, a pesquisa aponta que atingir metas de diversidade e inclusão é um desafio do setor para 17% dos entrevistados.

No ano passado, a Kumulus, empresa de consultoria e serviços em nuvem e dados, líder no setor de tecnologia e inovação, deu um passo importante nessa direção, ao realizar um minucioso levantamento e censo da sua equipe, buscando compreender em que medida a diversidade estava presente em seu quadro de colaboradores. “Nós nos orgulhamos do ambiente acolhedor que criamos na Kumulus, onde as pessoas se sentem à vontade para serem autênticas, sem receio de discriminação”, explica Ellen Amaral, gerente de RH da Kumulus. “Queremos promover um ambiente ainda mais inclusivo, onde todos os colaboradores se sintam respeitados e acolhidos. Acreditamos que a diversidade é um fator-chave para o nosso crescimento e sucesso, e estamos comprometidos em construir um futuro mais igualitário e diverso para nossa empresa”.

O compromisso da empresa em valorizar a autenticidade e respeitar a identidade e orientação de gênero de seus colaboradores se reflete nas expressões positivas encontradas no caderno de comentários da pesquisa de GPTW. O ambiente de trabalho é percebido como seguro e acolhedor, onde a diversidade é celebrada e onde pessoas de diferentes orientações e identidades de gênero são bem-vindas. Entre as principais fortalezas da Kumulus, apontadas pela pesquisa deste ano, as afirmativas de Imparcialidade atingiram nota máxima, destacando que os colaboradores da empresa se sentem seguros e respeitados independente de cor, etnia, gênero, orientação sexual e/ou idade.

Rosa de Souza Inácio, estagiária da Kumulus e mulher trans, compartilha a percepção de que a área de tecnologia carece significativamente de representatividade e diversidade, especialmente em grandes empresas. “Até dentro da minha faculdade e do meu curso técnico, há uma grande minoria de mulheres, e uma quantidade ainda menor de grupos étnicos diversos. Quando se imagina líderes no setor tecnológico, não há uma grande visão de diversidade e, mesmo se eu listasse algumas exceções, ainda pode-se notar em estatísticas que elas são a grande minoria de pessoas dentro de nossa área”.

Essa realidade ressalta a importância de promover iniciativas que incentivem a inclusão e equidade dentro do setor de tecnologia, tornando-o mais acolhedor e acessível para indivíduos de diferentes origens e identidades. Para Rosa, a busca por uma maior representatividade e diversidade é essencial para construir um ambiente de trabalho e aprendizado mais justo e enriquecedor para todos os envolvidos. “Vários fatores explicam essa realidade, mas eu acho que a inclusão pode quebrar essas barreiras, há várias pessoas com grande potencial que não conseguem demonstrar tal potencial, e a única forma de consegui-lo é necessário que companhias tomem riscos, algo que geralmente não ocorre”.

Para Mateus da Costa de Carvalho, engenheiro de dados da empresa, o setor tem potencial para se tornar mais inclusivo, e ele percebe esforços das empresas em criar uma cultura de acolhimento, permitindo que as pessoas se sintam confortáveis sendo elas mesmas no ambiente de trabalho. “Aqui na Kumulus há a extensão dos benefícios para cônjuges de casais homoafetivos, como o direito a convênio médico e odontológico e uma das coisas que valorizo muito na empresa é que nunca me senti reprimido por ser quem sou. Existe um ambiente aberto e respeitoso, onde todos são tratados com igualdade e têm a oportunidade de se desenvolver”.

Em 2023, a Kumulus foi certificada com nota 8,8 pelo Great Place to Work (GPTW), com adesão quase total a pesquisa e índice de favorabilidade de 88%. Ao comparar esse resultado com o mercado, que está em noventa e um por cento, Ellen percebe que a Kumulus está próxima do que é praticado por outras empresas. “Essa conquista é extremamente positiva, representando um avanço significativo em relação ao ano anterior. Estamos orgulhosos do nosso compromisso em criar um ambiente de trabalho excepcional, onde nossos colaboradores se sintam valorizados e motivados a contribuir para o sucesso da empresa”.

Monica Stancato é analista financeira da Kumulus e foi contratada como parte dos esforços da empresa para incluir profissionais mais experientes. Ela observa que a área de tecnologia continua sendo predominantemente ocupada por profissionais do sexo masculino, o que também se reflete nas áreas de formação relacionadas. Contudo, ela percebe que esse setor tende a ser mais aberto à diversidade em comparação com segmentos mais conservadores, o que pode facilitar a mudança dessa tendência ao longo do tempo.

“Uma experiência positiva que destaco em relação à minha evolução de carreira na Kumulus é que eles acreditaram em mim, mesmo com uma idade que poderia ser considerada diferente para o cargo. Essa confiança depositada em mim foi um grande incentivo para me motivar a aprender coisas novas, cumprir metas e alcançar bons resultados. Tudo isso contribui para uma trajetória de crescimento gratificante e repleta de oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional”.

Além disso, a pesquisa do ano passado identificou uma busca, por parte dos colaboradores, por um plano de carreira ou um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI). Diante desse feedback, a empresa começou a trabalhar para implementar essas melhorias e atender às necessidades dos colaboradores.

“Nós já tínhamos algumas ferramentas, mas percebíamos que não estávamos aproveitando-as ao máximo. Fizemos algumas mudanças no perfil da avaliação de desempenho, incluindo também a análise das entregas, além das competências e habilidades. Outra iniciativa importante foi a implementação das avaliações dos líderes, evidenciando o quanto nos preocupamos em buscar melhorias constantes”, finaliza a gerente.

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