21/11/2023 09:32
Por Antonio Silva
Presidente da FIEAM e Vice-presidente Executivo da CNI
O Comando Militar da Amazônia (CMA) celebrou no dia 1º deste mês o seu 67º aniversário. Mesmo tardiamente parabenizo o general de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, comandante do CMA, para enaltecer o compromisso do Exército no incansável trabalho de proteção contra qualquer ameaça e em defesa da Amazônia brasileira.
Durante o comando do general Costa Neves, o CMA tem mantido a tradicional eficiência de seus notáveis comandantes do passado. Infelizmente não posso aqui mencionar todos eles, mas gostaria de lembrar, sem detrimento dos demais, de Pedro Teixeira, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, José Plácido de Castro, Gregório Taumaturgo de Azevedo, Eduardo Gonçalves Ribeiro, Cândido Mariano da Silva Rondon, Humberto deAlencar Castello Branco, Rodrigo Octávio Jordão Ramos, Leônidas Pires Gonçalves, Augusto Heleno Ribeiro Pereira, Eduardo Dias da Costa Villas Bôas e, mais recentemente, dos generais Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, Geraldo Antonio Miotto, Augusto César Nardi de Souza, Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira e Achilles Furlan Neto.
O CMA é submisso a uma verdade inquestionável, constante na frase de um dos seus grandes comandantes, general Rodrigo Otávio: "Árdua é a missão de desenvolver e defender a Amazônia. Muito mais difícil, porém, foi a de nossos antepassados em conquistá-la e mantê-la”. Outro comandante do CMA de trajetória brilhante no Exército Brasileiro e apaixonado pela região amazônica, que eu não poderia deixar de homenagear, pela grande contribuição dada a região, é o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, de atuação destacada no atendimento à população carente do interior, principalmente localizada na fronteira amazônica. Durante o seu comando, defendeu medidas que possibilitaram o desenvolvimento socioeconômico da região, razão pela qual foi agraciado, por minha indicação, com a Ordem do Mérito Industrial da CNI, em 2018. Meu grande amigo, jamais fraquejou no cumprimento, com afinco, do seu dever patriótico.
General Costa Neves, o senhor tem nos seus antecessores do CMA exemplos espetaculares de grandeza moral, ética e profissional, o que não significa que sua tarefa à frente deste Comando seja facilitada, porém serve como estímulo para enfrentar os enormes desafios para manter a proeminente presença do Exército numa área que é maior do que vários países, abrangendo quatro estados: Amazonas com 1.559.161,68 km²; Rondônia com 237.590,86 km²; Roraima com 224.301,04 km²; e Acre com 164.122,28 km², totalizando 2.185.175,86 km².
A prioridade com que o Exército Brasileiro imprime suas ações na Amazônia é notória, atendendo às prementes necessidades regionais e às complexidades geopolíticas da tríplice fronteira amazônica. Temos convicção de que o general Costa Neves também se tornou um amazônida, com igual paixão, determinação, ousadia consciente e espírito de sacrifício patriótico, que impulsionaram os comandantes que lhe antecederam. Viva o CMA. Selva!