01/10/2018
Notícia publicada pelo portal D24AM
Em meio às dificuldades
de retomada da economia brasileira, as
micro e pequenas empresas estão liderando a recuperação mais recente
do emprego formal no Brasil. Dados levantados pelo Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) mostram que as empresas
menores foram responsáveis por 83,6% dos empregos com carteira
assinada gerados no País este ano até agosto.
Com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o Sebrae calculou que
surgiram 475,6 mil novas vagas formais em micro e pequenas empresas,
de janeiro a agosto. Considerando empresas de todos os portes, o
montante foi de 568,6 mil.
Apenas no mês de agosto, as empresas de menor porte abriram 70,8 mil
vagas formais, o que equivale a 64,1% do total de 110,4 mil postos do
período. Em comparação, as médias e grandes empresas geraram 39,2 mil
postos em agosto.
“O resultado do Caged só confirma,
mês a mês, o que dizemos todos os
dias. A micro e pequena empresa é a grande mola propulsora da economia
brasileira”, comentou o presidente do Sebrae, Guilherme Af
Domingos. “E
isso só reforça a importância do Simples Nacional para apoiar esses
empresários a enfrentarem a crise e continuarem inovando e gerando
empregos”, acrescentou, em referência ao regime de tributação
simplificada
para as empresas de menor porte.
Ao compilar os dados do Caged, o Sebrae considerou como micro
empresas as que têm até nove empregados e, como pequenas empresas,
as que têm de 10 a 49 empregados. Isso vale para empresas de
agropecuária, comércio, serviços e serviços industriais de utilidade pública
(SIUP).
No caso da indústria extrativa mineral, da indústria de transformação e de
construção, são consideradas micro empresas as que têm até 19
empregados e pequenas as que contabilizam de 20 a 99 empregados.