26/06/2018

Notícia publicada pelo Jornal Acrítica

A empresa Azul Linhas Aéreas anunciou a aquisição de duas aeronaves cargueiras para atender a demanda industrial e comercial da capital amazonense.

As aeronaves devem ficar prontas em setembro.
Mesmo com as recentes ameaças ao polo de concentrados e instabilidades na Zona Franca de Manaus (ZFM), o diretor da empresa Azul em Manaus, Kelson Eugênio, afirma que o investimento trará bons retornos.
“Para a empresa, continua sendo um excelente negócio, porque é um mercado que a gente atua e sabe que não vai ter o serviço em outros lugares.
Hoje a gente está aqui não por uma necessidade de mercado de trabalho, mas porque tem essa necessidade no setor de cargas”, disse o executivo, acrescentando que a proposta futura é que os voos tenha frequência diária com o aumento da demanda.
De acordo com o diretor, as novas aeronaves não serão as únicas atuantes na capital, considerando que a empresa já oferece o serviço há 10 anos na região.
Até então, a Azul funciona em Manaus com aeronaves que Manaus-Campinas Inicialmente, o trecho principal das novas aeronaves será entre Manaus, Viracopos e Recife, estando também disponível para atender outras demandas.
Atualmente, a empresa possui alcance em mais de 3500 cidades do País.

TIPOS DE CARGAS

Com a intenção de facilitar o escoamento de cargas com origem e destino a Manaus e conexões na região, a maior ocorrência de exportações no tráfego aéreo ocorre no setor eletroeletrônico, segundo o diretor.
“Já na importação é muito comum a entrada de alimentos perecíveis, confecções fabril e insumos para a própria ZFM”, disse.
Em nota, a assessoria da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), afirmou que “qualquer incremento da atividade logística na região é benéfica para a Zona Franca de Manaus, tendo em
vista que favorece a chegada de insumos para produção no polo industrial, também, o escoamento do que é fabricado pelas empresas incentivadas da região”.
Aumentando a oferta de voos adequados para este perfil, a Azul pretende minimizar o volume de carga parada na capital amazonense.