01/06/2018
Notícia publicada pelo jornal Acritica
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou ontem (31) que vai impor tarifas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio importados de países da União Europeia e do Canadá e México, seus parceiros no Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte).
As novas tarifas entram em vigor nesta sexta-feira (1º).
Brasil, Argentina e Austrália continuam isentos das tarifas de aço, mas o Brasil não aparece na lista dos países que continuam isentos da de alumínio.
Alguns dos países atingidos estão entre os maiores parceiros políticos dos Estados Unidos. A razão apontada pela Casa Branca para a imposição das tarifas foi "proteger a segurança nacional dos efeitos do excesso de oferta global de aço e de alumínio".
Memória
Em janeiro, o Departamento de Comércio norte-americano divulgou dois relatórios em que recomendava ao governo dos Estados Unidos rever suas políticas de importação de aço e de alumínio por questões de segurança nacional. Para lideranças internacionais, o motivo foi puro protecionismo.
Nesta quinta-feira, o governo americano disse que tentou negociar com alguns países para rever pontos que considera pre Estados Unidos estão entre os principais clientes do alumínio produzido no País judiciais à segurança nacional, mas ressaltou que não obteve resultados em todos os casos.
AÇO
No dia 30 de abril, um acordo com a Coreia do Sul foi fechado sobre a questão da tarifa sobre o aço, e hoje foram confirmados os acordos com o país e com a Austrália, a Argentina e o Brasil.
Haverá imposição de cotas, ou limites quantitativos, à exportação do produto por esses países.
"Os Estados Unidos, no entanto, não conseguiram chegar a um acordo satisfatório com Canadá, México e União Europeia, depois de ter repetidamente atrasado a implementação das tarifas para dar mais tempo para as discussões", acrescenta o comunicado da Casa Branca.
Argentina e Austrália também fecharam acordo sobre o alumínio. No dia 22 de março, os Estados Unidos anunciaram que estavam negociando com Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, México, Coreia do Sul e União Europeia alternativas para lidar com a questão das importações do produto.
As tarifas foram suspensas até 1º de maio.
Em 30 de abril, o governo anunciou que tinha entrado em acordo com Argentina, Austrália e Brasil.