07/05/2018
Notícia publicada pelo site D24AM
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação
Empresarial (Aberje) mostra que o assunto fake news preocupa 85% dos
representantes das empresas. No entanto, 67% das corporações não têm
as fake news incluídas em seus temas estratégicos, e apenas 20% dizem ter
estruturado seu departamento interno ou contratado serviços externos
para acompanhar e gerir as publicações que envolvem notícias falsas.
A pesquisa, realizada entre 27 de fevereiro e 4 de abril de 2018, contou
com a participação de 52 organizações.
“É um erro acreditar que eventuais riscos causados pelas fake news
possam ser mitigados. Isto levando em conta apenas uma estratégia de
‘pós-controle’. Talvez agora seja o momento para que empresas se
previnam contra as fake news, investindo em prossionais,
educação em
comunicação e estratégias para que não sejam prejudicadas no futuro”,
alerta o presidente da Aberje, Paulo Nassar.
Os participantes acreditam que os principais impactos causados pelas fake
news às organizações são danos à reputação da marca (91%); danos à
imagem da empresa (77%); perdas econômico-nanceiras
(40%) e
credibilidade da companhia (40%).
Os temas que os participantes consideram haver mais incidência de fake
news são política nacional (78%), seguida por saúde (30%), assuntos
internacionais (28%), negócios, economia e nanças
(28%).
A maioria dos participantes (62%) acredita não ser difícil identicar
uma
fake news e, entre os métodos utilizados para discernimento, destaca-se a
conança,
tanto no veículo que publica (86%), quanto no jornalista que
produz o artigo (52%). Para 91% dos participantes, as informações mais
conáveis
são as encontradas nos veículos tradicionais (jornais e revistas
impressos ou on-line), seguida por 71% nas agências de notícias. Por outro
lado, as menos conáveis
são as encontradas nas mídias sociais (71%).