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Inflação pelo IPCA-15 fica em 0,21%, menor taxa para abril desde 2006

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23/04/2018

Notícia publicada pelo site Valor Econômico

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação oficial, subiu 0,21% em abril, após aumentar 0,10% um mês antes. Apesar do avanço, a taxa apurada no quarto mês de 2018 é a menor para abril desde 2006, informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice acumulado em 12 meses é de 2,80%, o mesmo percentual registrado em março. De janeiro a abril, o indicador acumula elevação de 1,08%, menor nível para o período desde o início do Plano Real.

Como tem ocorrido nos últimos meses, a inflação ficou abaixo da expectativa dos analistas, que era de 0,24%, segundo a média das estimativas de consultorias e instituições financeiras compilada pelo Valor Data. O intervalo dessas estimativas ia de aumento de 0,13% a elevação de 0,31%.

Apesar da aceleração em abril, a inflação em 12 meses segue abaixo do piso do sistema de metas de inflação do governo, de 3% para este ano -- a meta é de 4,5%, com tolerância de flutuação de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. É o 10º mês que isso ocorre.

Com a inflação ainda abaixo do piso da meta, o caminho segue livre para o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzir para 6,25% ao ano a taxa básica de juros na próxima reunião, de maio, como sinalizou na ata da última reunião.

Responsável por um quarto das despesas das famílias, o grupo Alimentação e Bebidas subiu 0,15% em abril, contribuindo com 0,04 ponto percentual para alta do IPCA-15 do mês. Em março, esse grupo havia apresentado deflação, de 0,07%, quando interrompeu uma sequência de dois meses seguidos de aumentos.

Apesar da alta, a inflação de alimentação e bebidas ficou, mais uma vez, abaixo dos padrões mensais. De 2012 até o momento, a inflação do grupo no mês variou num intervalo de 0,31% a 1,84% de alta.

O grupo de alimentação e bebidas é composto por itens consumidos em casa e também despesas para refeições fora de casas (lanchonetes, bares, restaurantes). A alimentação no domicílio -- que reflete especificamente alimentos -- registrou queda de 0,05%. Já a alimentação fora de casa apresentou elevação de 0,49%.

De acordo com o IBGE, a aceleração de março para abril foi influenciada, sobretudo, pelas frutas, que ficaram 6,07% mais caras e foram o principal impacto individual no índice do mês (0,06 ponto percentual). Além delas, pressionaram o leite longa vida (4,92%) e a refeição fora de casa (0,73%).

Do lado das baixas de preços, se sobressaíram carnes (-1,03%), tomate (-6,85%) e frango inteiro (-3,23%).


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