23/04/2018
Notícia publicada pelo portal D24AM
O mercado de trabalho do Amazonas apresentou saldo de 548 postos, em março, o melhor resultado desde 2013, quando criou 1,3 mil vagas. O resultado se distanciou do fundo do poço de igual mês de 2016, ocasião em que a crise eliminou 3,5 mil vagas. Os dados são do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTb), divulgados nesta sexta-feira. No País, foram criados 56,1 novos postos.
O setor de serviços liderou a oferta de empregos, em março, com a
contratação de 4 mil pessoas e a demissão de 3,2 mil, o que gerou um
saldo positivo de 666 vagas. O resultado foi influenciado
pelo desempenho
do segmento de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários
e serviços técnicos, com saldo de 246 vagas, seguido por ensino, com 153
postos e o segmento médico, odontológico e veterinário, com 153 novos
postos.
Já o comércio registrou saldo de apenas 79 vagas, resultado de 2,6 mil
contratações e 2,5 mil demissões. A construção civil segue em queda, ao
perder cinco postos naquele mês, com a admissão de 816 trabalhadores e
a demissão de 822, aponta o Caged.
Ao contrário do desempenho registrado no primeiro bimestre do ano, a
indústria de transformação reduziu 203 postos de trabalho, em março, indústria
inuenciada
pela retração de um segmento que estava em alta, o de
material elétrico e de comunicações, que encolheu 187 vagas, no mês
Mesmo com o resultado negativo, em março, a indústria ainda segue com indústria
saldo positivo no ano. De acordo com o Caged, no primeiro trimestre
foram feitas 7,8 mil contratações contra 6,9 mil demissões, o que gerou um
saldo positivo de 899 vagas de trabalho.
No acumulado do primeiro trimestre, o mercado admitiu 32,2 mil
trabalhadores e desligou 32,8 mil, com a perda de 626 empregos. Apesar
da queda, o nível do emprego tem mostrado uma recuperação, como
aponta o balanço anualizado. No acumulado de um ano, até março, o
saldo positivo é de 4,6 mil postos de trabalho no Estado.
Nacional
O País registrou a abertura de 56,1 mil novos postos de trabalho no Brasil,
um aumento de 0,15% em relação ao estoque de fevereiro. O resultado é
decorrente de 1,34 milhão de admissões e de 1,28 milhão de desligamentos.
Seis dos oito principais setores econômicos tiveram saldo positivo. O principal deles foi o de serviços, com a criação de 57,3 mil novos postos. A indústria de transformação foi o segundo setor com melhores indústria resultados (+10.450 postos), com um acréscimo de 0,14% sobre fevereiro.