11/04/2018

Notícia publicada pelo Portal Em Tempo

Aproximadamente a um mês do Dia das Mães o comércio e a indústria do Amazonas estão confiantes para as vendas do período. Aposta deste ano para segundo a data mais poderosa para o consumo e que perde apenas para o Natal, ser a compra de eletro-eletrônicos, vestuário e calçados.

Os pedidos e encomendas para indústria local ocorrem geralmente até metade do mês de abril. O presidente do Centro das Indústrias do Estado do Amazonas (CIEAM), Wilson Périco, informou que existe uma expectativa grande e o comércio tem se preparado com antecedência até para evitar problemas com logística.

“Aqui para região os produtos que terão apelo maior para essa data serão os televisores muito por conta do próprio Dia das Mães como também para a Copa do Mundo no início deste ano a gente nota que houve um aquecimento exatamente nessas linhas de produções”, comentou Périco.

Ainda longe para estimar número, Périco também espera que as vendas caíram no segundo semestre, “A gente teme que aquilo que foi comprado no primeiro semestre será compensado negativamente no segundo semestre ou seja as vendas reduzindo puxando o resultado do segundo semestre um pouco para baixo no patamar inferior do que foi o primeiro”, completou.

O presidente da associação comercial do Amazonas (ACA), Davi Antônio, informou que o Dia das Mães, somada com a mudança do sinal analógico para o digital somada a copa do mundo vai incrementar a venda de produtos mais duradouros como eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Nesse primeiro semestre deve haver uma inversão de sazonalidade porque geralmente esses produtos têm maior saída no final mas o aquecimento será já nesse período explica.

Com relação dos demais segmentos como vestuário e calçados, Ataliba acredita que também deve haver um aumento mas ainda é cedo para falar de percentuais. “Pelo que cheguei a verificar nos demais meses. O mercado está reagindo até de uma maneira gradativa mas não na mesma proporção quando se trata de nível de emprego que ainda está estagnado”, afirma.