03/04/2018

Artigo por Gilmar Freitas publicado pelo Jornal Acritica

O Amazonas não é diferente de outras localidades no mundo quando se trata de desenvolvimento. Aqui, como em outros lugares, a educação é fundamental para a política de crescimento e desenvolvimento socioeconômico, pois oferece as principais bases para que ocorram de forma sustentável. O desenvolvimento sem educação é fadado ao fracasso de sua continuidade, por isso precisamos ter uma melhoria significativa e acelerada na educação fundamental, secundária, superior ou técnica, de modo que assegure as bases de um desenvolvimento sustentável.

O chamado "milagre econômico" no Brasil foi apoiado por um processo de expansão educacional que, no entanto, foi perdendo força nas últimas décadas em comparação com outros países com padrão de desenvolvimento similar ao nosso.

Nós que vivemos na Zona Franca de Manaus precisamos ter um ensino de qualidade como precondição para superar nosso isolamento econômico e manter o segmento industrial em desenvolvimento, senão continuaremos transmitindo a pobreza de geração para geração, face ao baixo capital intelectual que dispomos. Para mudar essa situação, precisamos priorizar a educação, formar parcerias, concentrar esforços e reunir entidades capazes de contribuir para a melhoria do ensino em todos os níveis.

A situação no nosso Estado, porém, está cada vez mais difícil, haja vista o cone de recursos dos órgãos Inpa, Ufam, Incra e Embrapa, apenas para citar alguns, o que provoca uma desesperança e indica uma falta de visão estratégica do governo. Esses cortes provocam nessas entidades encerramento e descontinuidade de muitas atividades científicas. Os problemas advindos são insuperáveis para o ensino e a pesquisa, mas também para os setores empresariais que dependem grandemente da inovação, comprometendo a possibilidade de recuperação econômica que nos últimos meses vinha demonstrando sinais de superação.

Felizmente, apesar de todos os problemas, o Sistema F1EAM vem dando sua colaboração à educação amazonense, prova disso foi a colocação do SENAI Amazonas no primeiro lugar no ranking do Sistema de Avaliação da Educação Profissional e Tecnológica (SAEP 2017) com os cursos de Mecatrônica e Automação Industrial, e terceiro lugar, com o curso de Refrigeração e Climatização.

Pelo segundo ano consecutivo, o SENAI Amazonas obteve a terceira colocação geral no quesito melhor desempenho de seus estudantes e docentes, com 89,2%de nível "Adequado e Avançado". Também por meio do SESI, o Sistema FIEAM trabalha na educação básica com prioridade para a qualidade de ensino, promovendo educação aos trabalhadores e seus dependentes, na missão de contribuir para o fortalecimento da indústria amazonense.

Ao encerrar este artigo, felicitamos e prestamos nossas homenagens ao líder empresarial Antonio Silva, que tem sob sua responsabilidade a direção do Sistema FIEAM. A ele e a sua família, nossos parabéns e felicidades pela passagem de seu aniversário no dia 1° último, com desejos de muita paz, saúde e as bênçãos de Deus.