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Indústria amazonense busca novos mercados

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16/03/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

Com o objetivo de divulgar os atrativos do PIM (Polo Industrial de Manaus) e estimular novos investidores, a Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus), vem elaborando uma série de ações para estreitar o relacionamento com novos mercados. Um dos projetos em andamento é a construção de um plano comercial que contemple o âmbito internacional, nacional e regional para divulgar os atrativos do modelo econômico da região.

Essa estratégia inclui missões empresariais e rodadas de negócios, que possibilitem negociações bilaterais para abertura de novos mercados e novas possibilidades de integração logística. Segundo o superintendente da Suframa, Appio da Silva Tolentino, essas missões foram criadas para a divulgação de novas oportunidades de negócios no exterior, e para estreitar a relação comercial com outros países.
“Todas essas missões têm por fim intensificar o fluxo comercial entre os países, sobretudo na venda de produtos industrializados do PIM e a compra de insumos, ou para o consumo final, ou como insumo para a fabricação desses bens industrializados no Polo”, ressaltou.

As missões que devem ocorrer até o final do primeiro semestre do ano, tiveram início em outubro do ano passado, no Peru, onde a autarquia realizou uma visita técnica à ZED Paita (Zona Especial de Desenvolvimento de Paita), e percorreu um trecho estratégico que liga a cidade peruana ao Amazonas por meio da cidade de Tabatinga, futura rota comercial estratégica.

Ano passado, as conversas se intensificaram e a Suframa reuniu novamente com comitiva peruana liderada pelo Embaixador do Peru no Brasil, Vicente Rojas, e o presidente da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares ), Marcos Fermanian. O objetivo foi dar continuidade às discussões de intercâmbio comercial do polo de duas rodas entre a ZFM (Zona Franca de Manaus) e o Peru.

Mais negociações

No mais recente encontro entre a indústria amazonense e estrangeiros, a Suframa recebeu o representante da embaixada das Filipinas no Brasil, o cônsul geral daquele país Ariz Severino Convalecer, e o cônsul das Filipinas para a Região Amazônica, Francisco Rodrigues da Silva. A finalidade da visita foi conhecer os principais atrativos do modelo Zona Franca na região, como porta de entrada para um intercâmbio comercial no país.

“Queremos identificar tudo que os dois países tem a somar e estabelecer um mercado comum ainda inédito”, disse. O comércio entre os dois países ainda é muito pequeno, com produtos voltados para o abastecimento de insumos paras as empresa do PIM”, explicou Rodrigues da Silva.

Outro país que recentemente mostrou interesse em realizar acordos comerciais com a Zona Franca de Manaus, foi a República da Namíbia, país da África Austral próximo a Angola e Zâmbia. Está previsto para o primeiro semestre deste ano, uma visita de negócios da equipe técnica da Suframa ao país. Segundo o representante do governo da Namíbia, Ricardo Latkani, a ideia é que os produtos fabricados no PIM, sejam enviados semi acabados para serem finalizados nas fábricas do país africano. Outra medida é criação de um entreposto da ZFM na cidade portuária de Walvis Bay.

O acordo de cooperação técnica entre institutos sul-coreanos de ciência e tecnologia e o CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia) é outro ponto vislumbrado no exterior. O objetivo é desenvolver e fabricar de produtos como remédios e cosméticos a partir da matéria-prima regional. Appio Tolentino ressaltou que a autarquia está à disposição para facilitar o ingresso de novas fábricas sul-coreanas no PIM. “Os valores das empresas coreanas convergem com os valores da autarquia, como a busca pela qualidade total e o respeito ao ambiente”, afirmou.

Para o especialista em desenvolvimento econômico regional, Luiz Roberto Coelho, é fundamental criar estratégias para buscar novos mercados, mas para que haja sucesso na empreitada é preciso oferecer estrutura mínimas e reduzir a burocracia para que a empresas tenham interesse em investir no PIM.
“Na região onde moramos não podemos esperar a demanda, temos que buscar investimentos, porque mercados mais ousados podem levar esses investimentos para outros lugares. Mas, para que isso se concretize é preciso que Manaus ofereça as condições mínimas de infra-estrutura e a redução de burocracia. Isso ajudará a atrair mais investidores”, disse Tolentino.

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