21/02/2018
Notícia publicada pelo portal D24AM
O secretário executivo do Ministério de Minas e Energia (MME),
Paulo Pedrosa, disse nesta terça-feira, que os futuros compradores das
distribuidoras de energia da Eletrobras, incluindo a Amazonas Energia, terão
de investir R$ 13 bilhões nos próximos anos. Ontem, o Banco Nacional do
Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) promoveu audiência pública,em
Manaus, para receber contribuições sobre o processo de desestatização.
No último dia 8, o Conselho de Administração da Eletrobras, que tem o
governo como acionista majoritário, aprovou a privatização de seis
distribuidoras pelo valor simbólico de R$ 50 mil.
“Os R$ 50 mil são o capital a ser colocado, mas as distribuidoras continuarão
com o conjunto de dívidas da ordem de R$ 13 bilhões, mais o compromisso de
investimento”, explicou Pedrosa, durante audiência pública no Senado, para
debater o plano de desestatizações do governo federal no setor elétrico, de
petróleo e gás, de portos, aeroportos, rodovias e ferrovias.
Serão privatizadas a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), a Centrais
Elétricas de Rondônia (Ceron), a Boa Vista Energia, a Amazonas Distribuidora
de Energia (Amazonas Energia), a Companhia Energética do Piauí (Cepisa) e a
Companhia Energética de Alagoas (Ceal)
A Eletrobras vai assumir as dívidas das empresas no valor de R$ 11,2 bilhões, e
os encargos de R$ 8,5 bilhões referentes a créditos e obrigações com a Conta
de Desenvolvimento Energético (CDE) e a Conta de Consumo de Combustíveis
(CCC).
Apesar de assumir os passivos, Pedrosa disse que quem ficar
com a concessão
terá que assumir outras dívidas das empresas.