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Zona Franca de Manaus e do Brasil + 50 ANOS: parceiros e trilhas

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31/03/2017 13:53

Para inserir a economia da Zona Franca de Manaus na política industrial, ambiental e de ciência e tecnologia do Brasil, uma medida que se impõe na retomada do crescimento, o CIEAM está estreitando novas parcerias, que se somam à FEAUSP, com o DINTER de Administração com a UEA, e o convite para a FIPE, Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e o Portal INFOMONEY/BLOOMBERG, onde já está inserida a página Infomoney Amazônia, que passa a ser alimentado pelo CIEAM. Outro parceiro é o jornal DCI Diário do Comércio e da Indústria que publica uma matéria mensal de interesse da ZFM. As mais recentes estão a seguir descritas:

1. Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura: trata-se de um movimento multisetorial, composto por entidades que lideram o agronegócio no Brasil, as principais organizações civis da área de meio ambiente e clima, representantes de peso do meio acadêmico, associações setoriais e companhias líderes nas áreas de madeira, cosméticos, siderurgia, papel e celulose, entre outras. Todas essas forças – A que antes pouco dialogavam – se uniram para tratar das questões decorrentes das mudanças climáticas sob a ótica de uma nova economia, baseada na baixa emissão de gases do efeito estufa (GEE). A primeira semente da Coalizão Brasil foi lançada em dezembro de 2014 e sua constituição oficial ocorreu em 24 de junho de 2015, com o lançamento de seu documento base. O movimento se pauta por este documento de 17 propostas concretas, voltadas à redução das emissões de GEE e à economia de baixo carbono. Elaboradas com base em estudos científicos, conhecimento prático e tecnologias disponíveis no país, as propostas envolvem o fim do desmatamento e da exploração ilegal de madeira, a recuperação de áreas degradadas, o ordenamento fundiário, a proteção social de comunidades, bem como o estímulo à produção competitiva e sustentável de alimentos, produtos florestais e bioenergia. Na prática, a Coalizão defende políticas e incentivos econômicos que aproveitem as vantagens comparativas do Brasil e posicionem o país como protagonista global de um novo modelo de desenvolvimento, mais próspero, justo e sustentável, gerador de emprego e renda. Por isso, a Coalizão se propõe a contribuir com o governo brasileiro, promover o diálogo aberto com diferentes entidades e empresas, estabelecer alianças de cooperação internacional, de forma a viabilizar a economia de baixo carbono, acompanhar a evolução dos processos necessários para tanto, além de comunicar ideias e resultados à sociedade. A Coalizão Brasil se empenha para que o país participe e contribua de maneira efetiva no esforço global de enfrentamento das mudanças climáticas. O setor de florestas e agricultura é responsável por dois terços das emissões de GEE do Brasil. Justamente por isso, tem muito potencial para reduzir emissões. Com a formalização do acordo mundial do clima, todos os países signatários do Acordo de Paris terão de se preparar para colocá-lo em prática. E o movimento brasileiro estará empenhado em ampliar as ações necessárias para se alcançar transformações efetivas e positivas no Brasil e no mundo.

2. Instituto Escolhas: trata-se de uma associação civil sem fins econômicos, fundada em agosto de 2015, com a Missão de qualificar o debate sobre sustentabilidade por meio da tradução numérica dos impactos econômicos, sociais e ambientais das decisões públicas e privadas. Sua contribuição para a ZFM é exatamente precificar os serviços ambientais prestados pelo setor produtivo, tanto na conservação ambiental da cobertura vegetal – o que significa ocupar 100 mil trabalhadores, evitando que eles utilizem a floresta para sobreviver? Conservar a floresta é permitir que os “rios voadores” hidratem os reservatórios do Brasil, por exemplo. O objetivo do Instituto Escolhas é produzir estudos, análises e relatórios que amparem novas leituras e argumentos capazes de superar a polarização ideológica das escolhas conflituosas do planejamento, permitindo a construção de soluções para viabilizar o desenvolvimento sustentável. Somente argumentos qualificados, considerados como visão institucional, podem superar a polarização dos “trade-offs” da economia e sustentar decisões entre escolhas difíceis, permitindo a construção de soluções efetivas para o desenvolvimento sustentável. Usar linguagem matemática, com ousadia e transparência, está entre os valores referenciais, para dimensionar e comparar o grau de sustentabilidade das políticas públicas e privadas criando cenários inovadores e integrados por meio do cruzamento de informações. Desenvolver capacidade de processar múltiplos dados com rigor metodológico, produzindo argumentos sólidos, estatísticas sistemáticas e quadros comparativos capazes de subsidiar análises e escolhas conscientes. Independência. Trabalhar em rede com pesquisas autônomas, abertas a perspectivas diversas e pontos de vista plurais, superando preconceitos e elucidando compreensivelmente os fatos e os números independentemente das ideologias.

3. INSPER Instituto de Ensino e Pesquisa: Trata-se de um centro de referência em educação e geração de conhecimento nas áreas de administração, economia, direito e engenharia, explorando suas complementaridades para agregar valor às organizações e à sociedade. Sua missão é o desenvolvimento de líderes e profissionais inovadores, da graduação às demais etapas de suas vidas, por meio de um forte engajamento do corpo docente e discente no processo de ensino e aprendizagem, habilitando-os a lidar com as complexidades do ambiente em que atuarem. Em março do ano passado, por ocasião do III DEBATE PRODUTIVO, materializado desta vez por iniciativa do CIEAM, em conjunto com a Ação Empresarial, FIEAM, FAEA, FECOMERCIO e ACA, na parceria com a AFEAM, SeplanCTI e SEPROR, contamos com a presença do seu presidente, o economista Marcos Lisboa, de Zeina Latif, economista-chef da XP Investimentos – críticos frequentes da ZFM – e do Jornalista Rosenildo Ferreira da Isto É Dinheiro – que se dispuseram a vir debater suas ações e avanços a partir da renúncia fiscal que movimenta este modelo. Da crítica à compreensão, um ano depois, o INSPER será a casa que vai abrigar o debate sobre Zona Franca de Manaus e do Brasil 50 anos, a se realizar no dia 8 de junho próximo.

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Esta Coluna é publicada às quartas, quintas e sextas-feiras, de responsabilidade do CIEAM. Editor responsável: Alfredo MR Lopes. cieam@cieam.com.br

Publicado no Jornal do Commercio do dia 31.03.2017

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