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Wilson Périco critica presidente do TCE e diz que empresários investem no Amazonas

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30/05/2016

O presidente do Cieam (Centro das Indústrias do Estado do Amazonas), Wilson Périco, rebateu nesta sexta-feira, 27, as declarações do presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Ari Moutinho Júnior, e disse que ele está mal informado quando afirma que os empresários do PIM (Polo Industrial de Manaus) não investem no Amazonas. Périco citou como exemplo, a UEA (Universidade do Estado do Amazonas), que, segundo ele, as empresas investem R$ 350 milhões por ano, além de ajudarem diversas entidades filantrópicas na cidade, pagarem seus impostos e gerarem empregos.

Périco disse que ficou surpreso e recebeu com tristeza as críticas feitas por Ari Moutinho durante a sessão especial da última quarta-feira, 25, que aprovou as contas do exercício de 2015 do governador José Melo (Pros). Na ocasião, o presidente do TCE cobrou do governo do Estado que exija das empresas do Polo Industrial de Manaus contrapartida para o que ele chamou de Bolsa-Empresário – as isenções de tributos estaduais ou renúncia fiscal, que só em 2015 somaram R$ 6,3 bilhões.

“Avalio com muita tristeza essas afirmações. Ele (Ari Moutinho) foi muito infeliz quando fez essa declaração. As indústrias geram empregos diretos e indiretos e pagam os seus impostos. Temos um grupo de apoio às crianças com câncer, a Casa Vhida e a APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). A UEA é toda custeada pelas indústrias e são mais de R$ 350 milhões por ano para essa instituição, que beneficia todo o Estado do Amazonas”, enfatizou Périco.

Questionado sobre o anúncio do presidente do TCE de que será criada uma comissão para investigar os incentivos concedidos pelo governo aos empresários, Wilson Périco foi enfático. “O papel do TCE fiscalizar e por isso não vejo problema nenhum. Ninguém aqui tem medo de ser fiscalizado e sempre defendemos a legalidade”, afirmou.

Sobre as cobranças de Ari Moutinho que comparou a falta de comprometimento dos empresários do Amazonas que investem em alas nos hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein em São Paulo, enquanto Unidades de Saúde estão fechando em Manaus por causa da crise econômica, Wilson Périco disse que essa é uma questão complexa e que tem que ser bem analisada.

“Transferir a responsabilidade da Saúde do Estado para o setor privado é uma é uma questão que temos que pensar bastante. As indústrias já oferecem plano de saúde para os seus funcionários e com isso contribui de uma forma significativa para aliviar o sistema do governo do Estado. Ao invés de se perguntar o que os empresários fazem, deveriam repensar no que eles já contribuíram para o Amazonas. Somente de FTI (Fundo de Fomento ao Turismo e a Interiorização do Desenvolvimento) são mais de R$ 1,4 bilhão por ano que ficam para serem administrados pelo governo do Estado”, explicou Périco.

Fonte: Amazonas Atual

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