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Setores com expectativa positiva

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13/08/2018

Notícia publicada pelo Jornal Em Tempo

Com a economia em "suave' recuperação em 2018 e um governo que teve pouco tempo para fazer a diferença no Estado, líderes de entidades e federações da indústria, comércio e construção em Manaus Fizeram um breve balanço sobre a gestão e falaram sobre as expectativas para 2019, que poderá passar por mudanças não só em nível estadual, mas também em nível federal. Assim, a confiança e Instabilidade que ainda existem podem acabar.

Para o vice-presidente da Federação das indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, as expectativas para a produção no Polo Industrial de Manaus (PIM) são as melhores, pois o setor sofreu quedas constantes nos últimos 3 anos. Segundo ele, este ano está sendo de recuperação lenta, uma vez que o parque fabril ainda está sem grandes investimentos. Muitas das empresas que funcionavam em três turnos agora só funcionam em um. mostrando que ainda falta muito para voltar a ser como era antes. "Neste ano, tivemos acontecimentos que Favoreceram alguns setores. como a Copa do Mundo e a chegada do sinal digital. Em contrapartida, sofremos um desabastecimento geral com a greve dos caminhoneiros. Apesar do crescimento tímido. é necessário entender que as empresas ainda estão com uma capacidade ociosa expressiva. Porém. com a ampliação e chegada de novas empresas a Manaus, é possível que esse cenário mude", declarou.

Esperamos que os nossos governantes comecem a olhar com mais atenção para os Investimentos feitos no Polo Industrial de Manaus para recuperarmos a confiança

Nelson Azevedo

Vice-presidente da Fieam

Azevedo disse, ainda, que o momento é de otimismo, uma vez que projetos de Implantação e ampliação de novas fábricas Foram aprovadas na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). "Espero que os nossos governantes comecem a olhar com mais atenção para os investimentos do PIM e que tenham em mente que com a recuperação da confiança para ampliação desses investimentos, será melhor para todos. Com isso eles precisam dar uma segurança Jurídica maior, melhor acesso ao crédito e Juros mais baixos, proporcionando um cenário com mais estabilidade", falou o vice-presidente da Fieam. ao acrescentar que espera celeridade por parte dos órgãos responsáveis por tornar real os projetos aprovados na Suframa "O ano de 2018 está sendo bom. e esperamos que essa fase perdure em 2019, inclusive com maiores e novas oportunidades de empregos que, hoje, está sendo um dos nossos maiores pesadelos", finalizou Azevedo.

Alterações

Por outro lado, o comércio vê urgência em reformas para que os profissionais liberais consigam fazer com que o próprio negócio se torne uma microempresa Para o presidente da Associação Comercial do Amazonas (ACA), Ataliba David Antônio, as reformas tributária e previdenciária se fazem necessárias, pois, apesar de relevante, a reforma trabalhista não foi suficiente para alavancar a economia.

"O nosso governo precisa repensar o tamanho do Estado O Amazonas é um paquiderme gigante com urna fome insaciável e os profissionais liberais estão puxando a taxa de desemprego para cima Porém eles precisam formalizar o empreendimento. Para isso, o estatuto da micro e pequena empresa já está sendo revisado na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam)'. explicou. O presidente da ACA disse. ainda. que o Simples Nacional exige tributos enormes para o microempreendedor e que não vê necessidade de formalizar a empresa. "As micro e pequenas empresas são bastante penalizadas com os encargos do Simples Sem uma revisão e reformulação. o número de empresas pequenas, que hoje são as que mais empregam. vão continuar sem regularização", argumentou. Para Ataliba, como o atual governo Foi mais curto, talvez não tenha tido tempo para fazer tais reformas. “Espero que o empreendedorismo seja o protagonista e que a confiança seja recuperada Para mim essas medidas e reformas precisam ser tomadas nos primeiros meses do novo mandato”, finalizou.

Já para o presidente da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM), José Roberto Tadros, houve uma melhora pequena na economia local.

O mercado do Amazonas está em uma lenta recuperação e, mesmo que o comércio esteja na ponta do consumo. ainda é necessário que mudanças sejam feitas para que a confiança do consumidor volte. "Quando há uma crise nacional, quem primeiro sofre é o comércio do Amazonas. E quando a economia começa a se recuperar, nós somos os últimos a conseguir alcançar essa recuperação Isso acontece porque a confiança no nosso Estado ainda é pouca. mesmo com o PIM. Sofremos com uma grave crise que nos afetou e. por Isso. nosso comércio caiu Mesmo com a recuperação, é necessário cautela para os próximos meses", disse.

Tadros criticou a falta de estímulos para os microempreendedores. Para ele, o país não oferece tantos incentivos para quem pensa em abrir uma micro e pequena empresa mos em um país altan regulamentado. É praticamente impossível uma pessoa que deseja tirar o projeto do papel e sem dinheiro conseguir tornar real mesmo que seja muito bom. Lamento que nunca teremos projetos brilhantes em ação. por Falta de incentivo do governo, que cobra taxas altíssimas para quem não tem como pagar", finalizou.

Já para o presidente da Federação de Comércio, Bens, Serviços e Turismo do Amazonas (Fecomércio-AM), José Roberto Tadros, houve uma melhora pequena na economia local. O mercado do Amazonas está em uma lenta recuperação e, mesmo que o comércio esteja na ponta do consumo. ainda é necessário que mudanças sejam feitas para que a confiança do consumidor volte. "Quando há uma crise nacional, quem primeiro sofre é o comércio do Amazonas. E quando a economia começa a se recuperar, nós somos os últimos a conseguir alcançar essa recuperação Isso acontece porque a confiança no nosso Estado ainda é pouca. mesmo com o PIM. Sofremos com uma grave crise que nos afetou e, por isso, nosso comércio caiu Mesmo com a recuperação, é necessário cautela para os próximos meses", disse.

Tadros criticou a falta de estímulos para os microempreendedores. Para ele, o país não oferece tantos incentivos para quem pensa em abrir uma micro e pequena empresa mos em um país altan regulamentado. É praticamente impossível uma pessoa que deseja tirar o projeto do papel e sem dinheiro conseguir tornar real mesmo que seja muito bom, lamento que nunca teremos projetos brilhantes em ação, por falta de incentivo do governo, que cobra taxas altíssimas para quem não tem como pagar", finalizou.

Melhoria com mais investimentos

No setor da construção. o presidente do Sindicato da Indústria e Construção Civil do Amazonas (Sinduscom-AM), Frank do Carmo Souza, espera que o novo governo invista mais em infraestrutura. garantindo assim geração de novos empregos. Para ele, o governo atual não investiu em grandes obras que poderiam beneficiar a economia local a médio a longo prazo "Estamos abaixo do percentual nacional em obras públicas. falta Investimento em construção de novas creches. escolas. obras de saneamento e, principalmente, em obras do setor turístico. O turismo no Amazonas tem um grande potencial, e o novo governo precisa entender isso", disse. Frank informou que espera uma maior atenção para o setor que gera

grande quantidade de empregos e necessita de obras para melhorar a cidade. "Apesar do mercado imobiliário ter melhorado. ainda não é o suficiente para melhorar a economia no geral Em setembro Já vamos apresentar as propostas para que, a partir de Janeiro, os trabalhos comecem. O que esperamos de 2019 é que o mercado da construção cresça novamente", finalizou.

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