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Robôs farão mais tarefas no ambiente de trabalho do que humanos já em 2025

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21/09/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

O Fórum Econômico Mundial divulgou um estudo que afirma que mais da metade das tarefas executadas em ambiente de trabalho serão feitas por máquinas em 2025. Hoje, as máquinas fazem 29% de todas as tarefas desempenhadas nas empresas. Isso não significa necessariamente que o número de empregos vai diminuir. O estudo diz que 133 milhões de novos postos de trabalho serão criados até 2022, ao passo que 75 milhões deixarão de existir.

As vagas que surgirão, no entanto, são para profissionais com alta qualificação. As empresas vão demandar, cada vez mais, cientistas de dados, analistas de dados, desenvolvedores de softwares e aplicativos, além de especialistas em e-commerce e mídias sociais - funções totalmente ligadas à tecnologia. Também haverá demanda por profissionais que desempenham atividades que exigem "habilidades humanas", como profissionais de vendas e marketing, gerentes de inovação e profissionais que fazem atendimento ao cliente.

Os postos de trabalho que tendem a desaparecer são aqueles ligados a atividades rotineiras, geralmente presentes em áreas como secretariado e contabilidade.

A análise do Fórum Econômico Mundial é resultado de uma pesquisa feita com os responsáveis pelas áreas de recursos humanos e os principais executivos de empresas pertencentes a 12 indústrias e 20 países desenvolvidos e emergentes (os quais respondem, coletivamente, por 70% do Produto Interno Bruto mundial).

O presidente do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, diz que as empresas precisam ter um papel ativo no apoio à requalificação da mão de obra existente. Mas ele também defende outros dois pontos: a necessidade de as pessoas terem uma postura mais proativa em relação a seus próprios projetos de aprendizagem e a necessidade de o governo criar um ambiente que facilite a transformação da força de trabalho.
A pesquisa diz que 54% dos funcionários das grandes empresas vão precisar de uma requalificação ou de adquirir novas habilidades para aproveitar completamente as oportunidades trazidas com a Quarta Revolução Industrial. Mas a maior parte das companhias planeja requalificar apenas os funcionários em posições-chave, em detrimento dos funcionários cujas habilidades estão sob o risco de serem substituídas pelas máquinas.

Brasil
O estudo do Fórum Econômico Mundial também faz um recorte por países. Há uma tendência de a maior parte das companhias buscar automatizar suas atividades e contratar novos funcionários fixos que saibam lidar com novas tecnologias. Existe ainda um interesse forte por freelancers também. No Brasil, 62% das empresas entrevistadas dizem ter a intenção de contratar freelancers com habilidades relacionadas às novas tecnologias; e 88% têm a intenção de contratar funcionários fixos com habilidades relevantes nesse novo contexto tecnológico.

As posições que vão emergir no Brasil, segundo o estudo, são: analistas e desenvolvedores de softwares e aplicativos; diretores; cientistas e analistas de dados; profissionais de vendas e marketing; gerente geral e de operações; representantes de vendas/ manufatura/atacado/produtos científicos e técnicos; especialistas em recursos humanos; analistas financeiros; profissionais de bancos de dados e redes; consultores financeiros e de investimento.

Entre as habilidades que serão cada vez mais exigidas estão: pensamento crítico e inovação; criatividade, originalidade e iniciativa; liderança e influência social; e inteligência emocional. É possível ver todas as habilidades e características relacionadas ao mercado brasileiro neste documento do Fórum Econômico Mundial.

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