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Produção de bicicletas recua 20,1%

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24/08/2016

A produção brasileira de bicicletas registrou uma retração de 20,1% em julho na comparação com o mesmo período do ano passado. No mês passado foram produzidas 60 mil unidades, de acordo com dados do setor.

Em relação a junho, a fabricação recuou 6,5% em julho, divulgou ontem (23) a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo). Entre janeiro e julho, o setor acumula baixa de 15,8% sobre um ano antes, passando de 445.730 unidades para 375.298 unidades.

Na visão do vice-presidente do segmento de bicicletas da associação e CEO da Caloi, Eduardo Musa, a queda - já esperada - é um dos efeitos da crise econômica enfrentada pelo País. "Se não tivéssemos a isenção do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] por produzirmos no Polo Industrial de Manaus [no Amazonas] esse número seria ainda menor, porque não teríamos condições de avançar na produção. Nossos custos ainda são muito altos, com destaque para a logística", lamenta ele, referindo-se à distância entre o polo industrial e os grandes centros de consumo no País.

A Abraciclo estima que produção de bicicletas vai totalizar 2,5 milhões de unidades este ano. Bem abaixo das 4,2 milhões de bicicletas fabricadas em 2012.

Apesar disso, Musa acredita que o setor já está perto de engatar uma recuperação. "A sensação é de que o pior já passou, chegamos ao fundo do poço. Infelizmente, a crise pegou todo mundo e conosco não seria diferente. Mas devemos ter um 2017 melhor".

O presidente do Grupo Isapa, que produz bicicletas e acessórios, Isacco Douek, também acredita em uma melhora. "Já apertamos margem e cortamos custos dentro das possibilidades para passar por esse período. Acredito que, com a retomada da economia, o mercado siga o mesmo caminho [no ano que vem]", afirma.

Na visão de Douek, os produtos de maior valor agregado, "voltados conscientes da necessidade de investimento no veículo e acessórios", terão mais espaço entre as vendas.

"Temos de oferecer um produto adequado à nova demanda, mas também apostar em itens de maior valor agregado para compensar os custos de produção", acrescentou o executivo ao DCI.

Fonte: DCI

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